26 de junho de 2010

Raças do Livro do Jogador: Tieflings - Traduzido


Primeiramente gostaria de dizer que vou tentar me conter ao máximo para não fazer piadinhas sobre infidelidade conjugal ao longo desse post. Os tieflings têm uma história muito mais legal do que eu supunha, e realmente esse livro abre bastante os horizontes, mesmo para quem não se interessa muito pelo povo de pele vermelha, cauda e... Bem, chifres. Pois é. Eu tentei não falar deles, mas... Não tem como.

Para variar, o livro traz novas opções mecânicas (talentos, itens, aquela parafernalha toda), para as mais diversas classes e fontes de poder até agora existentes (inclusive o novíssimo - e difícil de se entender - poder psiônico). A arte parece manter o padrão de qualidade de D&D 4th, misturando estilos das edições antigas com novidades tecnológicas gráficas como arte digital, e aquela papagaiada toda q todo mundo já tá careca (alguns com chifres. Tá bom, parei) de saber. Algumas ilutrações repetidas aqui e ali, mas, bom, pelo menos eram foram repetidas dentro de um contexto válido.

O lado legal de se interpretar um tiefling é ser o cara q todos supõem que seja fenomenalmente mau (afinal de contas, o cara tem a cara de um demônio!), mas que não necessariamente é. Algumas pessoas até esperam que você ainda seja um adorador dos seres dos Nove Infernos, mas, nada impede que você também seja um dedicado paladino de Pelor que se esforça ao máximo para deixar evidente que isso é um preconceito e que você é um cara justo, legal, e digno de portar as bênçãos do deus Sol. Ou ainda, que você esteja se disfarçando nisso tudo e na verdade seja uma agente duplo infiltrado na igreja de Pelor. Ou alguma combinação aleatória das idéias anteriores batidas num liquitificador.


De novidade, mantendo a tradição dos "Livros de Raças" da 4ª edição, este também vem com "missões" que seu personagem pode escolher para se dedicar ao longo de sua carreira aventurestica. Afinal de contas, ninguém sai por aí degolando goblins ou fugindo de lichs descontentes porque "Ah, eu achei legal!".... Ok, quase ninguém.

Em relação ao livro dos draconatos (que eu já traduzi, já deixei pra baixarem, e já tirei do ar porque a Devir o lançou), achei que ainda ficou faltando algo que equivalesse à Regalia Arkhosiana, o kit de itens que era o "uniforme" dos servos do Ente Dourado de Arkhosia. Sim, os itens do livro são até be maneiros, mas, bem... Eu gosto de kits.


Outros detalhes do livro (como os nomes em que se baseiam os talentos tieflings) podem ser melhor entendidos dando uma passada no Manual of Planes e no Monster Manual 3. Grande parte deles são os nomes dos patronos dos vários departamentos, camadas, setores, etc. dos Nove Infernos ou do Abismo (no fim das contas, ninguém quer estar em nenhum desses dois lugares mesmo. O que os torna, nesse vital sentido, a mesma coisa).

Sem mais trelelês, eis aí o link do livro:

2 de junho de 2010

Traduzido: Shadar-Kai (Dragon 372)

Eles são góticos, eles vivem num lugar depressivo e paranormal, eles são estilosos e o melhor de tudo: não foram escritos pela Stephenie Meyer! Os shadar-kai são uma raça bem legal e que pode acrescentar muito à campanha típica de D&D. Humanos que se mudaram (sabem os designers porque) para o Pendor das Sombras em tempos antigos, eles sofreram mudanças psicológicas e físicas que acabaram se tornando uma raça completamente nova. Com poderes ligados à sombra e energias necróticas, os shadar-kais praticamente fogem da opressão do seu plano "natal" em busca de emoções e experiências intensas. Seja enfrentando batalhas frenéticas, lidando com energias arcanas superiores ou simplesmente saculejando uma corrente gigantesca na direção de algum pobre monstro azarado. Mesmo que isso resulte em cicatrizes (afinal, algumas dores são BEEEEM intensas!) ou derrota. Os shadar-kais vivem para a emoção, mesmo não podendo fugir das influências depressivas do Pendor.

Os shadar-kais favorecem diversas classes, de diversas fontes de poder diferentes, podendo ser bem polivalentes. Eles também possuem um péssimo gosto pra moda, preferindo roupas escuras, tatuagens e piercings (que tomei a liberdade de traduzir como "brincos", mesmo sabendo que não são a mesma coisa).

Bom, sem mais delongas:

Artigo da Dragon 372: Jogando com Shadar-Kais, traduzido.

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