25 de setembro de 2010

Reporte da Aventura: HS1 - The Slaying Stone (A Pedra Assassina) - Parte 2

Olá, pessoal.

Bom, ontem e até pouco mais do que a meia noite de hoje, tivemos a segunda parte da aventura Slaying Stone. A começar que tivemos uma mudança na formação do grupo, saindo o mago Morgoth, do Dg, que não poderá mais jogar dado a sua outra mesa, e a entrada jubilosa da tiefling híbrida de Lâmina Arcana e Bruxa Krista, interpretada pela Isabella.

Aliás, gostaria de ressaltar o surto da mudança de clima e prestatividade que irrompeu na mesa quando temos uma "menina" (a Isabella já tem idade suficiente para deixar de ser chamada assim) na mesa. Todo mundo querendo ajudar com os programas, nas configurações do Maptools, enfim. Também gostaria de dizer que a idéia de deixar a campanha sendo carregada previamente foi bastante útil. Mas, no caso explicado a diante, foi até que bem "inútil", já que o encontro em questão era simples e acabou durando muito pouco.


Como era de se esperar, esta seção começou onde a anterior parou. Os aventureiros amanhecem na torre de Treona, no momento em questão, já sem a companhia do (ex-)lorde Kiris Alkirk, que provavelmente teria partido para cuidar dos outros refugiados (aliás, coisa que ninguém perguntou). O mago Morgoth, também, pelo visto, parece ter ido cuidar de seus afazeres em outros locais, e seguiu um rumo diferente do que levaria à pedra assassina de Kiris Dahn. Depois do desjejum, Treona entrega aos aventureiros três cópias de um ritual para identificar e localizar a pedra. Juntamente com os rituais e seus componentes, ela entrega um mapa da antiga Kiris Dahn, que ela avisa estar provavelmente desatualizado, já que várias estruturas provavelmente já foram corrompidas ou destruídas pelos invasores. Apressados e querendo chegar lá o mais cedo possível, o grupo parte imediatamente, pegando a estrada que levaria à agora cidade goblin de Gorizbadd.

Cerca de uma hora de viagem depois, os aventureiros ouvem barulhos de aço contra aço, e se deparam mais à frente com um bando de orcs assaltando uma mulher tiefling. O incomum nessa cena, é que ela não se faz de vítima e parte para cima dos assaltantes, causando alguma dificuldade aos bandidos. Os aventureiros mais do que depressa se dispõem a ajudá-la, e em cerca de dois ou três turnos derrubam os orcs. A cena foi até que bem rápida, mas achei legal por ter feito algumas piadas com o senso de "propriedade" orc. A princípio, o bando julga que como chegaram à Krista primeiro, eles é que têm o direito de assaltá-la, e que os aventureiros que apareceram depois estão roubando o direito sagrado deles de a roubarem. Ou de fazer coisa ainda pior com ela. Segundo um deles, "os peles rosadas é que procurem suas próprias fêmeas. Esta é nossa!". Embora o encontro tenha sido breve, Krista, a tiefling quase chegou a ser morta por uma machadada que a reduziu imediatamente a 4 PVs. Auxiliada pelo bardo Rasec, porém, ela se recupera ao longo da viagem para Gorizbadd, junto com o grupo. Segundo ela, ela foi enviada por uma comunidade agrícola não muito distante. Os fazendeiros estavam sofrendo ataques de criaturas não identificadas, e ela soube da invasão de Kiris Dahn e que os goblins de lá estavam se armando. Talvez as duas coisas estivessem interligadas, e ela se pôs a investigar.

No caminho, também parece rolar um certo "clima"  entre Cinzah e Krista, ambos meio que tidos como "monstros" pela sociedade comum. O Rasec também é bastante receptivo e charmoso em relação à moça, mas provavelmente isso se deve à sua típica cavalheirice meio-elfa combinada com seu charme bardo. Fato, Cinzah acaba contando inadvertidamente que o grupo está indo para Gorizbadd procurar uma certa pedra.

Mapa de ex-Kiris Dahn, ex-Morro do Dendê,
atual Gorizbadd.
Os aventureiros avistam Gorizbadd ao longe, e decidem não entrar pelo portão principal, que estava vigiado por goblins, mas se esgueirar por uma entrada lateral na cidade. No caso, pelas plantações, no mapa, abaixo do item 8. Um desafio de perícias se abre para o complexo processo de entrar furtivamente na cidade e o grupo se sagra com louvor com 4 sucessos e nenhuma falha. Eles chegam facilmente até uma clareira na cidade, e têm a opção de irem para o ex-complexo de templos da cidade (4) ou para a ex-biblioteca (3). Eles escolhem ir para os templos, e o encontram totalmente profanado. O complexo na verdade era uma pequena série de oratórios a Sehanine, deusa da lua e da natureza. Lá, os personagens entram com cuidado e sutileza, tentando não avisar qualquer coisa que ainda lá estivesse de sua presença. O local estava todo destruído e pichado, com símbolos dedicando o local agora a Maglubiyet, exarca goblin de Bane, deus maligno da guerra. Finister, o vingador do grupo identifica facilmente esses sinais e mostra um pouco de incomum raiva a isso tudo. Procurando por coisas interessantes, o vingador encontra um símbolo sagrado de Sehanine.

Kiris Hoyt, o Ratosomem. Talvez se ele fosse
um lobisomem, seu irmão o teria salvado.
Pouco tempo depois, porém, o grupo ouve barulho de passos apressados dentro do templo, mas a uma certa distância. Com a sutil Intimidação de Tork, o não-tão-furtivo-assim observador se mostra como um homem em condições lamentáveis. Ele se diz um defensor da cidade de Kiris Dahn, e que, na falta de melhores circunstâncias de combate, se dedica a fazer armadilhas para atrasar a depredação goblin de sua antiga cidade. Obviamente, isso pouco ajuda, mas é o que ele pode fazer. Este "mendigo", na verdade, é Kiris Hoyt, irmão de Kiris Alkirk. Ele foi renegado de sua família por portar a maldição da licantropia, mas mesmo assim, se abrigou no templo de Sehanine e desde então tem se alimentado de ratos e outros animais imundos, e água da chuva, que se infiltra pelos buracos no telhado. O grupo lhe oferece uma refeição mais decente, que ele devora com vigor. Tork se mostra extremamente descontente com o planisfério que começa a se revelar. Ao seu ver, Alkirk os mandou ali para serem infectados pela licantropia de Hoyt e ficarem ali para sempre.

Salvo talvez Krista, ninguém mais atenta que embora tendo sido renegado pela família nobre da cidade e até mesmo pelos próprios cidadãos (Hoyt não está entre os refugiados de seu PRÓPRIO IRMÃO Alkirk), o licantropo faz o que pode para combater os goblins (obrigação essa de seu irmão, que deu linha do local). Para grande maioria do grupo, Hoyt é um ser imundo que mereceria a execução primária antes que contagiasse o grupo com sua maldição. Só depois fui ver a ficha do Hoyt e dos licantropos de modo geral, e descobri que licantropia não é mais uma doença adquirida, e que os próprios licantropos são por sinal filhos de outros licantropos. Mas, fato, o próprio Hoyt não sabe se sua licantropia é transmissível ou não. Ele sabe que os goblins, pelo menos, não a contraíram. Seria também muito estranho um "ratosomem goblin".

Entre outras informações, Hoyt diz ao grupo sobre as forças presentes na cidade. Os goblins obviamente são a maioria esmagadora em número. E se espalham por quase toda a cidade. Eles são seguidos de perto pelos kobolds, que tentaram sem muito sucesso invadir a cidade já invadida pelos goblins. Os kobolds, porém, acabaram espremidos entre os portões da cidade e o resto do local, no que praticamente se transformou num distrito kobold. Os kobolds obviamente não gostam muito dos goblins, então sempre que possível, Hoyt tenta mandar alguns goblins para lá, e eles nunca mais voltam. Ele também diz muito fracamente que alguns orcs chegaram bem recentemente, perguntando aos goblins e kobolds sobre uma pedra. Hoyt diz que é burrice dos orcs, já que as oito pedras foram destruídas na invasão. Ele também diz que os orcs estão marcando as pessoas, mas esse fato passou meio despercebido pro grupo.

Enfim, o grupo acaba descobrindo da maldição de Hoyt e praticamente decide eliminá-lo antes que ele se torne uma ameaça infecciosa. É quando ele pede para que esperem, porque ele ouviu algo. Não que a audição dele seja notoriamente poderosa, mas ele sabe O QUE ouvir. Hoyt preparou várias armadilhas mais inofensivas no templo. Então, se algum barulho incomum, como um gotejar fora do ritmo ocorre, ele sabe que alguém está no tempo. Ele avisa os aventureiros que os goblins estão invadindo o local. Provavelmente para exterminá-lo de uma vez por todas. Isso iniciaria um encontro que eu só conseguir terminar hoje de programar completamente no Maptools. E que pelo visto, ficará para ser resolvido na semana que vem.

Krista, a tiefling Lâmina Arcana/Bruxa
que sabe bem mais do que parece
Gostaria de mencionar que todos os jogadores até agora estão de parabéns. Mas em especial para a Krista, que ganhou o troféu de melhor interpretação da mesa, com até que poucas falas, mas muito marcantes como "Sinta a fúria do Abismo, besta!", quando ela foi atingida por um orc e usou seu poder racial para causar algum dano em seu inimigo em revide. Outra que gostei bastante foi quando ela protestou sobre a desconfiança do grupo em relação a ela, não lembro textualmente (e preciso começar a gravar esses trechos), mas era algo do tipo "(...) Só não me julguem porque tenho um par de chifres no lugar de orelhas pontudas!". Achei muito bem sacado esse esteriótipo da elfa gostosa (não raramente desprovida de personalidade ou intelecto avançados) que todo personagem de RPG vive babando em cima.

Até gostaria de falar mais a respeito da história da Krista, mas, creiam-me, isso seria um baita spoiler. XD Talvez até o faria, mas isso requeriria permissão da Isabella primeiro.

Bom, é isso aí. Grupo com formação nova e mostrando que veio pra mostrar serviço em Gorizbadd.

5 comentários :

  1. primeiro uns comentarios offs -é uma pena que o Dg saiu, mas faz parte da vida, que bom que a Isabella finalmente está participando.
    O encontro com os Orcs foi realmente muito rapido ,até me surpreendeu, o maptools continua demorando um pouquinho(no segundo mapa) se por acaso acontecer novos encontros nao planejados talvez fosse uma boa usar uns papeis pra anotar pontos de vidas,iniciativas, estados anormais,quem está sangrando e usar o google docs que não tem todos os recursos do maptools
    mas pra improvisar é uma mão na roda,ainda mais que todos conectam rapidamente ali.
    Agora quanto ao jogo, creio que ninguem se interessou pelo Kiris Alkirk, ao menos pro bardo só vai interessar na hora de receber a recompensa,a principal motivação do bardo é achar e eliminar o tal bando de Orcs.
    O encontro com os Orcs foi inesperdamente rapido e facil, creio que todos acertaram os ataques dessa vez ,a tal reza dupla funcionou bem para todos ^^
    Terminado o encontro inesperadamente o Cinzah se apaixona pela Krista e ignorando a reunião que os demais estavam fazendo continua conversando com a tiefling,contando tudo que poderia e tambem o que não deveria dizer.
    Nesse meio tempo Rasec,Tork e Finisten discutiam até que ponto a historia contada pela tiefling era real e até que ponto poderiam confiar nela e se deveriam ou não contar sobre sua missão a ela(mal sabiam eles que Cinzah já encantado pelo charme de Krista dava com a lingua nos dentes) neste interim Tork revela sua antipatia pela raça tiefling e meio p da vida e bem a contragosto após Rasec o acalmar um pouco contando as vantagens de ter a tiefling no grupo relutantemente aceita a ideia de temporariamente fazer um grupo com ela.
    Finisten sempre com seu jeito calmo e ponderado aceita a presença da tiefling ressaltando que ao menos por hora não deveriam confiar muito nela ,nem contar nada que não fosse essencial ela saber.
    Terminado a reunião eles então voltam a presença de Cinzah e Krista apenas para descobrir que Cinzah meio que enfeitiçado pela beleza da tiefling contara tudo pra ela e parecia um tanto quando avoado ...
    Rasec fica pensando que ele devia ter se apaixonado pela tiefling e pondera entrementes se ela usou de algum artificio pro sempre ponderado Cinzah se comportar de forma um tanto anormal.
    Já Tork fica ainda mais p da vida e após xingar seu companheiro pela confiança excessiva e ter contado demais a bela tiefling põe-se a caminho novamente da cidade Gorizbadd.
    Rasec vendo que de nada adiantaria chorar pelo leite derramado sinaliza para Finisten e diz para todos irem tambem e pegando sua Lira põe-se a cantar uma musica serena para acalmar os animos que pareciam um tanto exaltados.
    continua...

    ResponderExcluir
  2. Chegando a Gorizbadd após uma breve reunião todos concordam em entrar pela cidade por uma entrada lateral, no caso as plantações, por ser o melhor em passar desapercebido Rasec pede a Cinzah que vá na frente,checando se não haveria inimigos no caminho, enquanto os demais ficavam a uma distância segura.
    E Cinzah não decepciona conduzindo todos em segurança para dentro da cidade, onde se movendo cautelosamente o grupo finalmente chega até a região dos templos que estavam todos destruidos e com marcas de Deuses que os goblins adoram. O que provoca a ira do grupo.
    Nisso eles ouvem um barulho e veem,alertados por Cinzah(e Finisten tambem?) uma pessoa tentando se esconder após ver o grupo, Tork então que estava de mal humor grita intimidando a pessoa a sair dali, Kiris Hoyt então com muito medo se revela e logo Tork faz o homem falar, ele gaguejando muito conta sua historia a todos e após Cinzah, com dó do pobre coitado dar um pouco de comida para ele, Hoyt põe-se a comer ,mas roendo a comida o que faz Krista o examinar melhor e após ponderar um pouco descobrir que ele era um portador de licantropia,um homem rato, todos se surpreendem com isso e a historia contada por Hoyt começa a perder credibilidade muito rapidamente, todos começam a ficar desconfiados, ainda mais pelo fato que Tork começa a sugerir que tudo aquilo era uma armadilha para transformar a todos em licantropos ou para os matar.
    Aliado a isso Hoyt não percebendo a situação em que estava começa a responder de modo ironico ao grupo , Rasec já perdendo a paciencia com o jovem licantropo achava que era hora de Tork dar mais uma dura no Hoyt para ele então falar tudo que sabia, ainda mais que ele parecia esconder ou não querer contar algo ao grupo ainda ...
    Esse foi um momento tenso Tork,Rasec e Fininten que não tinham gostado que Cinzah contara coisas demais para Krista finalmente tinham achado alguem para descontarem suas frustrações mas eis que então Hoyt alerta para a presença de goblins vindo em direção à onde eles estavam (para sorte do proprio Hoyt que estava com a corda no pescoço já ... )
    Bom foi bem legal a interpretação de todos, o momento mais engraçado na minha opinião foi quando todos perceberam que Cinzah dera com a lingua nos dentes e a Krista já sabia de tudo que não era para ela saber
    ^^
    aguardando ansioso pela proxima Sexta

    ResponderExcluir
  3. Parabéns pela mesa Hayashi! Está muito bem organizada pelo visto. E parabéns aos jogadores também.

    Só uma dica: se clicar com o botão direito do mouse na janela da mesa no rrpg abre um menu com a opção "salvar log" ou algo assim. É o que eu faço, e depois seleciono os melhores momentos pra postar nos meus diários de campanha.

    ResponderExcluir
  4. Foi realmente ótimo jogar com o grupo. Apesar de ainda estar meio perdida com o maptools, consegui acompanhar relativamente bem.

    O momento tenso, pelo menos, pra mim, foi o encontro com o grupo, todos muitos desconfiados com a recém chegada. E creio que o que a Krista disse foi alguma coisa do tipo: "Não vou ser julgada só por que tenho um par de chifres em vez de belas orelhas pontudas."
    E tenho mais frases de tiefling guardada para momentos oportunos =^:^=

    Agora, só resta aguarda ansiosamente a próxima sexta, para darmos continuidade a aventura.
    E quanto aos globins chegando ao templo.... relaxem que eu tenho um plano!!! (rsrsrsrsrsr)

    ResponderExcluir
  5. Boas camaradas! Aque é o Tork novamente!

    Como o blogger deu erro para postar meu comentário anterior, serei mais breve.
    Pena o DG ter sáido, que bom que a Isabella chegou, e vamos caçar goblins!!!!!! Rar!!!!!!!!!

    Até mais tarde!

    ResponderExcluir

Leia Também:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...