26 de julho de 2011

Projetos MDF: Porta Livros Old Dragon

Bons dias, leitores!

Terminei hoje um projeto que já queria fazer há algum tempo, mas que só tive condições disponibilizadas de material suficientes bem recentemente. A idéia do porta-livros para Old Dragon em si nem é minha, nem tão pouco tão nova, mesmo assim, demorei para chegar a um resultado agradável sobre como ele deveria ser.

Acabou que tive uns percalços durante as impressões. A textura das "tábuas" não ficou do jeito que eu queria em 100%, mas mesmo assim, acho que o produto ainda pode agradar muita gente. Por complicações que o programa para criar figuras em 3D tem com superfícies mais arredondadas (não consigo fazer uma imagem ficar nelas de um jeito legal), tive que fazer o porta-livros de verdade para só então postar as fotos aqui. Não custa lembrar, toda essa demora se deve também à falta de sol para ajudar na secagem. Ainda assim, uma amostra do que consegui até agora, e de algumas novas propostas que podem ser definitivamente anexas aos demais porta-livros:

24 de julho de 2011

Aventura para L5R 4th: Os Cães de Jukami para Download

Bons dias, aventureiros!

Bom, já faz um bom tempo que não deixo nada para download no blog, mesmo assim, é bom ver que os downloads continuam subindo mesmo assim lá pela conta do 4Shared.

Creio que tenha atrasado bem mais do que deveria para produzir esta aventura que, confesso, não ficou nos meus 100% de capacidade. Acho que ela poderia ser mais completa e variada, mas fiquei preocupado com o tamanho dela, que ao meu ver, ainda tem pouca coisa para suas15 páginas.

Obviamente, espero ter conseguido, apesar de tudo, um trabalho minimamente digno da ajuda fornecida pelos jogadores: Kerdied, Bruh, Hirogawa, Ricardo Takeru (mesa online), Wendel, Demétrius e Willem "Coxa" Victor (mesa real).

Após enviar o pdf, notei que talvez os títulos possam ter sido comidos por alguma pane no processo. Qualquer coisa (como eu ter esquecido o nome de alguém nos créditos), é só falar.

22 de julho de 2011

Resenha: Asgard RPG

Conforme imagino que tenha sido de muita ânsia por parte de todos os envolvidos no processo de produção e publicação do caseiríssimo Asgard RPG, finalmente consegui criar uma resenha minimamente prestável a respeito deste RPG, pelo qual Matheus Toledo, nosso já conhecido Odin, e seu time de einherjars RPGistas estão de parabéns (no qual eu também consto nos créditos, como "Colabor Externo". Obrigado por isso, Odin!).

Mas antes de falar de Asgard RPG propriamente dito, só gostaria de fazer um adendo: Acho que foi Maurício de Souza ou Ziraldo que disse numa entrevista que o grande defeito das produções culturais de massa do Brasil (na ocasião, quadrinhos, TV e cinema), é ter uma massa acostumada a super-produções. O brasileiro típico, mesmo quando se interessa de fato por cinema, quadrinhos ou literatura, está acostumado a valorizar apenas a "nata" dessas mídias. Todos adoram Senhor dos Anéis, a novíssima Guerra dos Tronos ou Watchmen, e enchem os pulmões para reclamar da falta de obras dessa grandiosidade por aqui, sendo que temos potencial criativo de sobra para colocar os ianques no bolso... Mas se esquecem que para termos mega-estruturas como essas por aqui, é necessário valorizar os pequenos trabalhos, o circuito underground ou os estúdios de fundo de garagem. Verdade seja dita, também não reclamaria se tivessem meios neste país de pequenos artistas se tornarem grandes artistas por si só. Mas isso sim seria uma outra história que nada teria haver com nosso asgardiano livro.

20 de julho de 2011

Avisos Gerais


Sei que estou com atrasos inúmeros em relação ao blog e à ínfima fração da nação RPGista brasileira que freqüenta este blog. Em grande parte, porque nem mesmo nas férias pareço ter o descanso que tanto quero. Mas, nem tudo são trevas.

Algumas boas notícias podem de fato animar os ânimos por aqui. Primeiramente, sobre o Asgard RPG, obra-prima do nosso companheiro de tantas empreitadas, Odin, finalmente foi lido totalmente por mim e quero resenhá-lo aqui o mais breve possível.

Agora, uma notícia talvez não tão legal assim: Para o povo da mesa online de L5R que estava organizando no RRPG Firecast, infelizmente creio que eu vá ter que descontinuar a mesa. Após tantos desencontros e ausência de alguns jogadores, acho que perdi o embalo pra narrar. Ainda devo aparecer por lá para integrar a mesa do Bruh como jogador, por exemplo, mas infelizmente "Cães de Jukami" terá que ser abreviada em sua versão virtual. Agora o lado bom desta notícia: Estou narrando-a numa mesa que consegui ressuscitar por aqui, e o resultado tem sido muito bom. O povo tem curtido e o negócio tem fluído muito melhor que o esperado. Acabou que após tanto tempo de espera, creio que o texto esteja maduro o suficiente para uma publicação online. Que assim como a resenha do Asgard, é algo que espero ansioso por postar aqui em breve.

Nada melhor que um cenário medieval com
gente usando elmos de bichinhos na capa!
Entre outras ocupações (entre elas, uma surpresa que pode agradar e muito os fãs de Old Dragon... TCHAM TCHAM TCHAM TCHAAAAAAAM!!!!), nem todas elas são desagradáveis. Recebi uma encomenda massiva de MDFs que deve me manter ocupado por algum tempo, mas talvez eu consiga estrear no grupo de RPG supra-citado com Boot Hill ou talvez A Song of Ice and Fire RPG. Já que a obra do mestre Martin está em alta, resolvi procurar a respeito. Pessoalmente, achei tão bom que devo até mesmo cometer o sacrilégio de desviar a verba destinada ao The Great Clans de L5R para este livro básico. Mas isso ainda é discutível no futuro próximo. Ah sim. Também espero poder relatar aqui a respeito desta experiência. Considerei o sistema incrivelmente promissor, original e bem acabado, como quase tudo que a Green Ronin (M&M, Blue Rose) já produziu. O livro básico é super-completo e bem acabado. Acho que a arte poderia ter sido melhor em alguns pontos, mas nada que ofusque a grandeza da obra, que já começa com uma proposta nada menos que ousada (convenhamos, o "Martin-verso" não é lá dos menores), e que consegue cumpri-la louvavelmente.

Bom, então é isso. Até breve, aventureiros. O que espero e anseio ser muito em breve mesmo.

18 de julho de 2011

Terá Westeros Matado as Terras Longínquas?


Finalmente férias!

Este é meu primeiro do que creio ser vários posts que devem estar chegando neste período de merecido descanso para todos nós, meros mortais. E como meu primeiro assunto, vamos falar de RPG (para variar), L5R (para variar) e algo que estava meio sumido destas paragens há algum tempo: a trivial e lúdica série de "Contos das Terras Longínquas". E o que pode ser sua derradeira caminhada rumo à guilhotina dos (meus vários) projetos inacabados.

Para saber mais a respeito, é só clicar para "Ler e Comentar".

10 de julho de 2011

Boot Hill Traduzido!

Tarde, pessoar!

Bão, pra quem inda não intendeu esse sotaque do interiorl na hora de iscrevê os post, ele já foi usado aqui quando falei de um tár de Boot Hill pela primeira veiz. Cabô qui passou um mó tempão má nóis tamu aqui di novo, apesá dos grande tempo sem postá nada nesse brog procauso de quê rearmente as coisa tava puxada pro nosso lado. Mas, entre uma forga aqui e otra acolá, nós conseguimo ainda terminar a tradução e arguns ôrto detaie que fartava nesse livro.

Boot Hill é casi tão véio quinem andá pra frente, mas o trem é bão mermo assim. Tem um sistema levi, má qui ainda assim consegue sê um dos mió (si não o mió) sistema de tiro que eu já vi. Qui pudia até ser converltido em quasi qualqué ambientação mais modernosa onde um tiro já quase estopora o caboco todo fosse mais legal.

Cabô qui demorei esse tempo todo procaus di umas bobera de edição, mas é só engatar no embalo que o trem todo dispara qui nem... Aquelas coisa que anda em cima dos trio.

5 de julho de 2011

Usando Tabuleiros em L5R 4th

Não, não espero que chegue a este ponto...
Mas não ia reclamar se chegasse!

Você sabe como é. As tendências RPGísticas estão por aí, e as editoras menores não têm muita escolha senão segui-las ou acabarem sendo extintas sem mais nem menos. Eu ainda considero o raciocínio de L5R 3rd muito análogo ao de D&D 3.x (inclusive, a 3ª de L5R também teve uma edição revisada).

E como agora a moda é montar tabuleirinhos, a AEG também não ficou para trás e deu uma sucinta dica para quem quiser usar tabuleiros em L5R. Os motivos para optar por isso são bem simples: 1) O jogo de miniaturas de L5R faliu de vez (The Clan Wars), está enterrado e descansa em paz. 2) Miniaturas são caras demais para a AEG investir nisso. Contudo, hoje em dia há dezenas de alternativas mais baratas. Você pode usar o tokentool para fazer seus próprios tiles, ou mestrar direto pelo maptool. 3) Caso você mestre online, há tantas outras opções para substituir as benditas miniaturas e os mais variados mapinhas para arquivos .jpg ou coisa que os valham. 4) As vantagens óbvias de um mapa. Seu personagem está naquela posição, às determinadas distâncias precisas de cada coisa e pessoa na cena. Podemos ver quem está escondido atrás de quem (ou do que) simplesmente, sem ter que recorrer à subjetiva imaginação e ações dadas baseadas em chutes na capacidade de distância de cada personagem por cada tipo de ação. No tabuleiro, tudo está disposto e preciso. 5) Isso pode demorar um pouco se você não tem lá muita vocação pra artista digital, mas você pode (e no caso de L5R, terá que) ficar caçando imagens legais na internet para conseguir seus mapas depois. O Corel ajuda bastante nesse aspecto, fornecendo as mais diferentes texturas de madeira, pedra, areia, etc. Outros programas (como o próprio maptool ou o autorealm) também são mais específicos ao se tratar de mapas RPGísticos. 6) Mapas são divertidos. Ponto. A lista continuaria, mas ao que nos interessa:

4 de julho de 2011

Como Gerar um Conflito?

Olá a todos.

Bom, andei pensando muito sobre assuntos que possam vir a ser legais para escrever a respeito, e acho que este seria um bom para se falar. Em parte, porque é uma necessidade quase universal dos RPGs. Os jogadores defendem um lado "certo", e por isso se opõem a algo nitidamente "errado" ou que ao menos os prejudica em algum nível. É daí inclusive que surge o clichê de termos heróis bonzinhos e vilões malvados. Se é clichê é porque funciona, e não vejo nada de errado em sair por aí com armadura reluzente, cabelo ao vento, a pleno galope, quebrando o monstro vil que raptou a princesa de seu castelo. Mas, o que torna um conflito interessante? O que nos atrai tanto na jornada de Frodo até a Montanha da Perdição? Por que os atritos de L5R geram tanta discussão ética e metafísica entre os jogadores? Por que Shakespeare (neste contexto, principalmente Romeu e Julieta) continua sendo tão contemporâneo hoje quanto era há mais de 300 anos atrás?

1 de julho de 2011

L5R 4th - Resenha: "The Emerald Empire"

Antes de mais nada, é com um imenso pedido de desculpas aos fãs brasileiros de L5R que escrevo esta resenha. O atraso foi imenso, mas por razões pessoais que me atrasaram e me impediram durante bastante tempo de cuidar deste livro com toda a atenção que ele exige.

Em seus 15 anos, o RPG de L5R já teve vários livros, suplementos, adaptações e (re)edições. Isto é muito tempo, e sem dúvida gera uma quantidade absurda de informação fornecida em tanto material. Apesar de Rokugan sempre ter sido uma versão romantizada e fantástica do Oriente Feudal, ela sempre conseguiu se manter única e em linhas gerais, fiel a sua própria identidade e conceito enquanto cenário RPGístico. Ao longo de toda esta 4ª edição, temos visto um enfoque que direciona mais a narrativa para abordagens ao novo público consumidor de RPG, com uma pegada maior no tão valioso equilíbrio estatístico, regras mais dinâmicas e simples, e o que considero maneiras mais legais de tornar seu personagem verdadeiramente único.

E é nesse contexto que a AEG lança este ousado projeto que é o The Emerald Empire. Digo ousado primeiramente porque ele se propõe a fazer exatamente o que pelo menos 9 livros tentaram fazer em edições anteriores de uma vez só (8 clan books e pelo menos 1 GM's Survival Guide). Tal objetivo não é nada menos grandioso do que pincelar de maneira eficaz, convicente e elegante todas as saliências culturais que todo o cenário de Rokugan pode fornecer a uma narrativa RPGística passando por todas as suas mais influentes facções. E, de quebra, ainda fornecer mais material mecânico na forma de Escolas Avançadas e Trilhas (Paths) de personagem.

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