22 de março de 2012

Prévia do Projeto "Anauê!": Anhangá

Saudações, fieis guerreiros de mesas!

O projeto Anauê até tem ido bem. As páginas de texto têm sido preenchidas vorazmente, tanto que eu até mesmo já penso em dá-lo por completo nesta parte. Por outro lado, a parte de ilustração (que eu realmente queria contar com a ajuda caridosa de uma grande amiga minha e artista que sou muito fã, Joviana Marques) vai ter que ficar ou muito adiada, ou prosseguiremos sem ela mesmo. O que é bem mais provável que aconteça. A saber, a Joviana tem tido bastante problemas com suas outras ocupações, e agora está passando por dificuldades odontológicas com os benditos dentes de siso. Melhoras para ela. Sem ilustradores, creio que o projeto será então dado como concluído apenas com o texto puro. Sem imagem. O que é uma pena. eu tinha ideias bem legais pro símbolo dos Nhanderú.

Enquanto isso, posso adiantar que sim, temos muita coisa escrita. O projeto final tem ficado bem diferente do que eu imaginava, e até o momento estou tendo que deixar muita coisa para trás. Principalmente graças à minha falta de entrosamento com as regras avançadas de Scion. Sim, é até legal projetar uma cria de Titã. Mas como tecer regras para um avatar de um Titã? Ou coisas realmente de níveis de desafios mais elevados? Compensaria criar crias de Titãs de nível "Semi-Deus", por exemplo? Por essas e outras, já adianto que Moaruã (o Titã principal dos Nhanderú) ficou sem avatar. Eu pensei em usar Tau, mas, se o fizesse, não teríamos suas informações mecânicas. Portanto, ele acabou ficando assim mesmo. Sem avatar. Pobrezinho do Moaruã...

Se não me engano, citei em outro post o nome deste mesmo Titã (da Ambição) como algum derivado de Pamba'e Djaguá. Este nome, na verdade, se refere a toda uma raça de criaturas que existia na Terra antes da humanidade, e que foi destruída por Tupã. Associações narrativas que os comparem aos dinossauros existem aos montes. E daí pra enxergar semelhanças entre eles e a serpente do Paraíso judaico-cristão também não faltam muito. O nome do Titã foi alterado para a própria palavra "ambição" em Tupi. Acho que ficou até sonoro.

Enfim, sem mais delongas, deixo-vos com a prévia do capítulo que fala dos Nhanderú propriamente ditos. Com vocês, o caçador fantasma, o temido Anhangá.

Anhangá
(Ou Ang, Anhãn)
Photoshop safado, mas creiam-me, esta é a melhor
imagem do Anhangá que encontrei na net.
Anhangá é o Deus da caça, dos campos, protetor dos animais da mata e tido para muitos como uma assombração vinda do Mundo dos Mortos. Para os caçadores tupis, uma entidade a ser respeitada e temida, pois ele poderia fazer toda sua principal fonte de alimentação fugir, o que poderia levar a grandes períodos de fome para as tribos. Com o tempo, tudo que acontecia de ruim passou a ser culpa de Anhangá, o que fez com que os europeus que entrassem em contato com a cultura tupi posteriormente o associassem até mesmo ao demônio cristão. Nada mais longe da verdade, no entanto. Ele é um Deus que muitos julgariam por caótico, mas que age com fins de evitar que os homens usurpem em excesso da Natureza.

Anhangá pode tomar várias formas, mas normalmente prefere a de um veado branco, com olhos vermelhos e uma cruz gravada na testa. E faz uso de ilusões e distrações para afugentar os homens gananciosos daquilo que eles não devem ver muito menos possuir. De todos os Deuses Nhanderú, Anhangá talvez seja o mais descontente com seu domínio depredado, poluído e seu povo desgarrado e fraco, e pouco se esforça em conter deste descontentamento. Ele também tende a ser voz inversa à de Jaci na cabeça de Tupã. Se Jaci suplica ao Deus do trovão para ser misericordioso e piedoso, Anhangá normalmente lembra-o de que essas virtudes em excesso podem levar ao sofrimento dos inocentes e traição por parte dos perdoados. Embora seja um Deus caçador, Anhangá trata a Natureza como sua mãe, não como uma mina infinita de riqueza e a si como seu protetor primário. Assim, é bem natural que ele seja fanático pela sua conservação.

Hoje, ele tem sido um líder de uma célula de eco-terroristas, um guerrilheiro de forças rebeldes na Amazônia, um ativista dos direitos indígenas ou até mesmo um impossivelmente rico financiador de iniciativas contra o desmatamento e grileiros.

Os filhos de Anhangá são reconhecidos ao longe por essa mesma obstinação, mesmo que escolham agir em terrenos mais civilizados. Predadores natos, eles agem com inteligência e sagacidade para atingir seus objetivos, seja numa luta contra uma cria de Titã, ou numa disputa judicial.

Poderes: Força Épica, Destreza Épica, Raciocínio Épico, Animal (veado), Escuridão, Guardião, Morte, Pe’A-nama
Habilidades: Trato Animal, Atléticos, Briga, Mira, Sobrevivência, Arremesso
Rivais: Tupã; Arthemis, Set, Loki, Tlaloc, Susano-o

Acho que não há muito o que se falar sobre o processo criativo dele. Primeiramente, nem toda fonte bibliográfica concorda em Anhangá como um Deus. Ele não parece ser o tipo de figura à qual se constroem templos e celebram-se cultos. Ele está mais para um ser sobrenatural mais temido do que amado. Mas em grande parte, Hades e Osíris também partilham desta mesma aura. Primeiramente ele aparece como uma espécie de fantasma, uma alma penada que volta para assombrar os vivos. Só bem depois ele aparece como um ser protetor dos animais, evitando que sejam caçados até a extinção.

Como de costume, o contato com a cultura europeia também não fez maravilhas com a sua imagem, e o pobre Anhangá foi associado então com o Diabo cristão, pois os índios temiam Anhangá com o mesmo fervor que qualquer católico temeria Lúcifer. Foi o que ocasionou até mesmo o próprio episódio que rendeu o apelido de Anhanguera ao bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva ("Anhanguera" normalmente é traduzido como "diabo velho"). Ele teria ganho a alcunha por convencer os índios que poria fogo em suas águas se eles não lhe dissessem sobre os segredos minerais da região. Para quem nunca conhecera o poder inflamável do álcool, ver uma tigela de água pegar fogo é realmente um ato de poderes místicos.

Uma das coisas que realmente falta em qualquer texto em relação à mitologia tupi ou guarani, é a falta de ligação entre os Deuses. Sim, os gregos e egípcios só os têm graças a obras epopeicas bem posteriores à criação desses mitos. Mas no Brasil, isso realmente fica complicado. De todos os Deuses que explorei em Anauê, Anhangá é sem sombra de dúvidas o mais selvagem, implacavél e amedrontador. Mas ele não é um psicopata desvairado que sai por aí matando o que encontrar. Ele age com justiça, propósito justo e consciência. Assim, achei que ele ficaria melhor no papel do Deus sem paciência para com caras maus. Ele continua sendo um dos mocinhos, só não pega leve com bandidos e não tem misericórdia. Assim, ele age como a voz que cobra punição ao invés de perdão dentro da sua família (grande parte dos Deuses Nhanderú nem sequer possui qualquer grau de parentesco. O que é estranho em relação ao Dodekatheon ou Aesir, por exemplo. Mas acho que os Loa não estão muito longe disso).

Leitores mais atentos poderão notar um poder novo na lista de poderes de Anhangá. "Pe'Anama" significa "Única Nação". Este poder se relaciona com o objetivo mór dos Nhanderú, a reconstrução da Única Tribo. Mas ele será mais detalhado... No futuro.

12 comentários :

  1. Muito legal. Gostei do conceito do deus que luta contra o desmatamento e até mesmo a posição de "diabinho" no ombro de Tupã.
    Estou muito curioso para ver essa dádiva, finalmente terminei o livro e vou narrar amanhã uma aventura em um evento (ok, eu tive que adaptar scion para tormenta, mas isso foi tranquilo).
    Novamente desejo muito sucesso para este projeto =]

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    1. Adaptar Scion para Tormenta... Hm... Mais alguém pensou em adaptar o Panteão para Scion tb? XD

      Obrigado pelo constante apoio, Elriolt. Não q eu esteja reclamando dele, mas ou o blog realmente anda meio morto, ou mais ninguém se interessou pelo Anauê. Mas deixemos isso pra lá por enquanto.

      Conforme já falei, o negócio em si está pronto. E provavelmente vai ao ar só com o texto puro, infelizmente. Gostaria muito de ter aquelas ilustrações estendidas do panteão antigo e nos disfarces atuais.

      Pe'Anama faz coisas q sempre senti falta em Scion. Talvez um ou outro poder dela até seja repetido com algum outro Truque/Dádiva mais obscura, mas espero q todos acabam curtindo mesmo assim.

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    2. Acho que Scion ainda é um pouco desconhecido pela maioria das pessoas.
      Ontem no evento numa mesa de 6 pessoas, só conheciam o cenário os meus amigos que já tinham me ouvido falar sobre ele.
      Eu pretendo divulgar bastante o cenário, visto que ele entrou no meu top RPGs (junto com Legend). Acho que ele tem um potencial muito grande de ser aceito pelo público (O pessoal da mesa de tormenta curtiu pacas e já estão querendo que eu monte uma campanha =D).
      Pra falar a verdade eu até fiquei com vontade de ler Percy Jackson só pra ter uma experiência literária de Scion =D

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    3. Pois é. Eu já até falei sobre coisas desconhecidas q são verdadeiras joias pros RPGistas brasileiros, mas q eles ainda assim teimam em ignorar. NÃO ADIANTA. O povo sempre prefere ficar nas redomas de vidro de seus mundinhos de d20 e esquecem q há coisa muito melhor fora da área de segurança.

      O cenário de Scion é muito legal. Adoro uma imensa parte dos personagens de apoio e até alguns antagonistas como Íxion e Sísifo. Lá fora, o povo acaba não gostando por outras coisas, como faltar imaginário e símbolos cotidianos pra mitos fora do eixo Pesedjet-Dodekatheon-Aesir na nossa sociedade. Tá, não é culpa da editora, mas de fato os outros panteões (Loa e Atzlánti principalmente) saem num desfalque imenso nesse aspecto. Fora isso, e um sistema q pode assustar de início, não vejo pq não gostar dele.

      Agora, sobre Percy, eu não li o livro nem o Deuses Americanos do Neil Gaiman. Mas, por ser de quem é, dou meu voto pro Deuses Americanos. Quem leu os 2 parece concordar com isso tb. Até pq, o cenário básico de Scion é bem adulto, e considero Percy ainda muito infantil/adolescente pra dar conta de tramas cheias de traição, terror, combate e sexo como Scion por vezes acaba sendo. Mas acho q essa é uma situação de dilema. Se puder ler os 2, melhor ainda!

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    4. Os do Neil Gaiman eu já li os 2 com a temática (Deuses Americanos e Filhos de Anansi) e gostei muito (especialmente do Filhos de Anansi, que mostra o verdadeiro poder de um heréu com carisma épico =])
      Eu imagino que o Percy Jackson tenha essa temática mais infantil, porém pelo filme deu pra ter algumas ideias legais prum jogo que envolve os filhos dos deuses.
      Pela minha experiência os jogadores tem medo de experimentar porque acham que o sistema vai ser difícil ou então não conseguem ler em inglês. Uma das melhores coisas de Scion (e legend) é que você disponibilizou material em português e isso é fundamental para atrair mais gente =].
      Aqui em Brasília existe uma loja de RPG que um amigo abriu recentemente, ela se chama Orgutal Casa de Jogos. Meu plano é poder narrar diversas aventuras curtinhas lá para apresentar meus cenários favoritos =]

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    5. Eu já to começando a achar q RPGista brasileiro é um treco inatamente preguiçoso. Óbvio, isso é uma generalização. Uma ou outra exceção ainda devem existir (ou isso, ou de fato eu sou o único otário q se dá ao trabalho de traduzir RPGs legais). Por aqui convencer gente a jogar coisa nova é:

      "Hm, não vou ler isso não. Tá em Inglês."
      "Mas traduziram."
      "Mas ler no computador é ruim."
      "Eu tenho impresso."
      "Mas o sistema pode ser ruim."
      "Eu já li e to dizendo q não é. É bem legal."
      "RPG novo tudo cheio de regras complicadas." (Na moral, eu adoraria ver um cara desses lendo a 1ª ed. do Jovian Chronicles)
      "Não, não é. O sistema é bem simples."
      "Hmm... Mas eu vou ter q LER o livro?"
      " *Respira fundo* Exceto q vc consiga enfiar ele na sua cabeça por osmose, ou downloadeá-lo mentalmente q nem em Matrix, eu acho q sim."

      Percy tem muitas coisas legais, mas a concepção do cenário tem coisas q me incomoda. Tipo: Tá legal. Zeus mandou os Deuses pararem de fazer filhos mortais. OK... Peraí! Aquilo lá é um ACAMPAMENTO *CHEIO* de filhos dos Deuses? Na moral, alguém prestou atenção no último memorando?

      De resto, só umas raivinhas bobas pelo livro/filme ter feito um sucessão sendo meio cópia descarada do Scion (q veio antes) enquanto a fonte ficou no esquecimento um tempão.

      Esse fds agora teremos o Dia de Tormenta. Um evento nacional q vai reunir trilhões de jogadores em todo lugar. Fico pensando q mesmo q se a White Wolf descesse Heimdall em pessoa pro Brasil pra difundir Scion o q ele juntaria seriam uns seis gatos pingados. Mesmo com Scion sendo exponenciais vezes mais legal q Tormenta.

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  2. Eu até curto traduzir coisas também, mas como meu inglês não é nada muito bom, eu meio que tenho receio de publicar algo na net =P

    Realmente existem muitas pessoas preguiçosas, mas existem alguns que só citar que vai narrar algo, o cara já lê toda bibliografia do jogo!

    Essa situação que vc descreveu realmente da raiva. Eu geralmente me afasto rpgisticamente desse tipo de pessoa (quando digo rpgisticamente é que, apesar de não quebrar a amizade com tal pessoa, apenas só a chamo para jogos que eu sei que a falta de comprometimento dela não irá atrapalhar). Sou mais interessado em ter jogadores que correm atrás de informações (e RPGistas novatos são ótimos nisso. Uma nova jogadora da nossa mesa leu todo o livro dos augúrios para saber que personagem ia fazer em lobisomem!).

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    1. Por aqui, se eu achasse pelo menos 2 jogadores com metade dessa dedicação, eu já ficava satisfeito. Esse desânimo é bem comum em gente mais experiente mesmo. Novatos tendem a se dedicar com mais afinco. Eu brinco q por aqui o povo acha q Narrador é igual um PSX. É só vc dar um CD, ligar na tomada e por pra jogar. Resultado: Tudo nas costas do bendito Narrador. Não é a toa q por aqui muita gente desanimou.

      Sobre traduzir e expor, é questão de hábito mesmo. Eu mesmo já traduzi muita coisa q nem anunciei aqui (muita coisa de M&M, Secrets of the World de Scion, por exemplo). Às vezes eu tb desanimo no meio do projeto (como com o livro básico de Dresden Files). E tem coisa q realmente só tá esperando pra ser publicada (Quick Start de SIFRP).

      Vira e mexe eu tb olho pras coisas q traduzi há muito tempo e penso "Cara, q tradução horrível!", mas nem fico chateado. É questão q estou de fato melhorando. Fato, pelo visto, não a ponto da Zanini me querer como tradutor, mas talvez eu chegue lá um dia...

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    2. Só por curiosidade, o que você chegou a traduzir de MM =]? poderia disponibilizar esse material?

      Eu sempre luto contra essa visão de que narrador constrói tudo sozinho. minha maior felicidade em uma campanha de D&D que durou 3 anos foi depois de um mês de jogo os jogadores começarem a desenvolver mais os personagens e me trazerem histórias com ganchos. No final o processo de criação foi muito mais nosso do que só meu (como narrador).

      Eu quero acabar com essa timidez virtual. Acho que vou começar a postar aos pouquinhos as minhas traduções caseiras em algum lugar. Geralmente elas são coisas voltadas para os jogadores (como os katas de Legend ou a Regra de Combate de Corte do Emerald Empire) mas acho que no final alguém pode acabar se beneficiando com isso. (digo isso porque o motivo de eu conhecer legend ou scion foi graças as suas traduções =])

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    3. De M&M nem foi tanta coisa monumenalmente assim. Eu cheguei a publicar o Freedom City, mas por ter achado q a própria Jambô se desinteressou em publicá-lo no Brasil depois disso, eu resolvi me abster de M&M. Mas cheguei a terminar o Livro da Magia, e acho q havia começado até mesmo um cenário próprio, ambientando M&M ao clima "Liga Extraordinária", com figuras históricas e literárias como herois (sim, cheguei a conceber fichas para Leonardo da Vinci e Joana D'arc, por exemplo. Além de Adzo de Médici).

      Mas tudo ficou engavetado até segunda ordem. Estou negociando com a RedeRPG pra saber se vamos fazer ou não o quickstart de SIFRP. Essa demora toda é em parte culpa da Jambô, q mantém em mistério se vão ou não lançar como pdf.

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    4. Interessante. Eu curto pra caramba o clima de "Liga Extraordinária". Dizme que esse livro que estão lançando agora no Brasil, o Espírito do Século, é feito para jogar em um cenário do tipo. Mas pra quem já tem MM, pra que outros sistemas?

      O que existe nesse Secrets of Word de Scion? Existe a possibilidade de vc publicá-lo?

      Outra coisa: estou escrevendo um artigo para um blog de um grupo de jogo aqui em brasília, o tema é a aventura de scion que narrei no dia da tormenta. Posso citar o seu blog com o trabalho que tem feito com Anauê?

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    5. À vontade, pode sim.

      Secrets of the World em suma só tem coisas ruins na minha opinião. Só uma coisa dele é MUITO legal, q é a Ordem da Glória Celestial. Basicamente, uma organização secreta q visa não só criar Um só Deus Onipotente, mas tb controlá-lo através de Destinio Selado. De resto, grande parte dele são dicas de como dar um clima mais conspiração interna ao jogo. Acho q fica muito "Como Deixar seu Jogo com a Cara do WoD". Fora isso, o livro é bem legal.

      Aliás, algumas pessoas podem estar pensando q deixei o blog de lado. Na verdade, apenas perdi meu HD. Talvez o Projeto Anauê possa ser perdido, mas ao q soube, ele está bem sim. Só estou esperando o conserto terminar pra voltar à ativa.

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