18 de maio de 2012

Por Onde Andará o Hayashi?


Sim, isto é um mapa de Rokugan. Sim, tem alguns outros símbolos incomuns nele. Também dá pra notar a proposital (e óbvia) divisão em "províncias" de cada clã, nomeadas de acordo com os castelos mais importantes de cada uma delas. Será que isto aí é o que tem roubado tanto assim o tempo do Hayashi, impedindo-o de vir aqui postar coisas maneiras? Tudo bem, a resolução está horrível, mas tenho outras versõs aqui, e isto é apenas uma parte do tabuleiro propriamente dito.

Teorias da conspiração à parte, sim, estou trabalhando neste protótipo de wargame para L5R. Ainda falta muita coisa a ser resolvida e melhorada (a começar pelo playtest, já que embora eu tenha uma penca de ideias para o jogo, nada ainda foi testado). A premissa é ser algo bem atemporal, portanto, sem citar personagens ou fatos precisos, o que dá ênfase às unidades coletivas mais anônimas de cada Clã (tropas de cavalaria do Unicórnio, navios do Mantis, e infantarias aos montes de Caranguejo e Leão. E Duelistas da Garça. Que dão conta disso praticamente sozinhos). Pessoas mais atentas também podem notar uma certa falta do Clã Aranha no mapa, mas já que a logística deles ficaria meio estranha (Floresta Shinomen e Dedos de Ossos são as bases principais deles no Império), por enquanto eles ficam de fora, nos limitando aos menos estranhos oito Clãs Maiores (na verdade, eu adoraria que fossem os sete originais, mas, bom... Por que não incluir os Mantis, né? Eles são tão legais!).

Também teremos outras mecânicas que vão além do habitual "wargame". Preparem-se para mecânicas relacionadas à Honra de cada Clã, economias e até mesmo algumas regras que tenho bolado aqui para as estações do ano influenciando corte e campo de batalha (Cortes de Inverno rolando no inverno e pancadaria generalizada no verão, resumidamente).

O projeto em si visa usar uma folha A3 para o tabuleiro e "várias" (não mais do que dez, até agora) para imprimirmos os "tokens" e cartas a serem usados. Também é certo várias influências (boas, imagino) do boardgame de Song of Ice and Fire. Uma das coisas principais que imagino, é o "multi-modo" de jogo, variando de acordo com a quantidade de jogadores. O modo "vs." ainda é meio complicado, pois possibilita dois Clãs demorando trocentos turnos para se enfrentarem (Dragão e Caranguejo, por exemplo), mas vamos ver o que pode ser feito a respeito.

Assim que der, volto com mais notícias a respeito.

12 comentários :

  1. UAU!!! Que legal Hayashi!! Eu bem que gostaria de jogar!!

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  2. Agumas perguntas: também pretende implementar uma versão virtual do wargame (através de programas de simulador de RPG/Wargame como MapTool, etc)? Pois eu já estou trabalhando em usar esse programa para jogar o RPG, automatizando rolagens e cálculos e fornecendo mapas e imagens (talvez até grid para jogadores mais táticos). Seria interessante converter o wargame usando esse mesmo programa, ou um outros como Vassal.

    Além disso, o wargame tem a ideia de ser usado em conjunto com o RPG, de uma forma parecida, ou até mesmo igual, às regras de combate em massa? Assim os resultados do wargame poderiam influenciar o cenário dos GMs e jogadores e vice-versa, do mesmo jeito que algumas pessoas jogam o card game para esse mesmo propósito.

    Enfim, o potencial para um projeto desses é absurdo. Toda a sorte nessa empreitada.

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    1. Bom, por hora, vou me preocupar mais com a versão "pdf" do wargame. Mas sim, o MT pelo menos é bem viável a isso. A única coisa q acho q poderia atrapalhar é a mecânica para usar cartas. No q imagino q o jogo vai se tornar, as cartas servem tanto para chamar "unidades de elite" (Berserker Hida, Kenshinzen Kakita, Cavalaria Utaku, Nitten Mirumoto, etc.) para a batalha, qto para fazer ações relevantes ao longo do jogo tb. Até é possível fazer criar esse mecanismo no Maptools, mas no momento, é uma preocupação bem futura. Mas sim, é uma idéia bem viável sim.

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    2. Pode ser que precise fazer um malabarismo, mas é possível. De todo modo, quando pretende começar a fase de playtests?

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    3. Espero estar fazendo isso no fds q vem por aqui. Vamos ver no q vai dar... No mínimo num passatempo divertido, imagino.

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  3. Q legal Hayashi.
    Comecei a montar um wargame baseado em War para l5r, mas com uma mecânica envolvendo os 5 anéis, cartas, politica... enfim um jogo com o espirito de l5r.

    Agua: poder economico
    Ar: poder político
    Fogo: poder militar ofensivo
    Terra: poder militar defensivo
    Vácuo: poder mistico (ativar habilidades de clã)

    Em seu turno, o jogador poderia negociar cartas uns com os outros, espionar as cartas dos demais, atacar as provincias... Alias, cada uma renderia um "X" kokus, que seriam gastos para recrutar tropas, reforçar as provincias e fazer negocios.

    Condições de vitoria:
    Honra: A pontuação do jogo. Se alcançar X de honra, venceria. O Escorpião teria habilidade de atacar a honra alheia.
    Domínio: Se torna Shogun, ao dominar X provincias.
    Econômica: Se torna mestre Kolat, ao alcançar X kokus.
    Iluminação: Se torna Iluminado, ao maximizar os Anéis.

    Era mais ou menos isso,
    Até comecei a montar o mapa, mas acabei deixando de lado =/

    Boa sorte em seu jogo
    Etou muito curioso para ver o resultado

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    1. Na verdade, essa ideia fornece ótimas inspirações e é uma ideia boa por conta própria. Não concordo inteiramente com "virar mestre Kolat" mas é só uma questão de mudar uma linha de texto. Você poderia fornecer as informações que você conseguiu para que outras pessoas botem esse projeto adiante.

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    2. Essas premissas têm até algumas coisas parecidas com o q tenho pensado. Mas algumas diferenças salientes tb. Para começar, sim, haverá um poder econômico no jogo (contudo, ainda sujeito a intempéries que podem ferrar com a safra de arroz geral. Neste caso, Clãs mais ricos apenas passarão "menos fome" do q outros, q terão q se virar com exércitos à míngua. Ou seja, poupar faz bem). Ainda assim, o poder econômico por si só será um meio, não um fim.

      Vou reduzir as regras para apenas 4 meios de vitória: Militar, Honra, Iluminação e Desonra. O poder econômico é apenas um meio para ferrar com o jogo do adversário para enfim atingir um desses objetivos. Tb acho q a ideia do Alexandre um pouco mais "interpretativa" q a minha, q se focará mais em pecinhas no tabuleiro se movendo e cartas sendo lançadas.

      O mapa mudou um pouco desde a versão postada lá no começo tb. O tabuleiro final tb tem ficado interessante. O lado ruim de trabalhar sozinho é ter eu mesmo q cuidar desse montão de tralhas. Mas assim q já terminar toda essa estrutura básica, já devo começar a trabalhar nas cartas e tokens durante a semana, pra deixar tudo pronto para este fds, e mandar ver.

      Ah sim. Escrever o manual tb ajuda.

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    3. O Kolat foi mesmo por falta de um termo melhor, rs.

      Como funcionaria da Desonra como meio de vitória? Eliminar outros jogadores através dela?

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  4. Vai seguir pelo mesmo caminho do Game of thrones com ações escondidas que se revelam posteriormente?
    uma folha a3 p o tabuleiro talvez seja muito pequena...

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    1. Sim, estou pensando em "coisa escondidas". Não necessariamente ações, porém.

      Tb estou pensando em usar um A2. Mas acho q o problema se inverteria, sendo uma folha grande demais. Mas ahco q esse quesito, antes sobrar do q faltar. Tb preciso ver a viabilidade disso pras gráficas daqui (e meu orçamento tb).

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    2. Fiz um jogo de tabuleiro de TCC, o formato é quadrado, o que deu mais ou menos "um A3 e meio".
      Como o mapa de Rokugan é retangular, o formato A2 de fato deve ser melhor.
      Fazer em duas A3 tmbm ajuda, na hora de guardar o jogo (numa pasta apropriada).

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