16 de abril de 2010

D&D 4th


Ela é recente, polêmica, inova antigas tendências e não é a Lady Gaga (tum, dum. Tss!). A 4ª edição de D&D chegou trazendo muitas discussões e insatisfações em seu trajeto, mas, bom, eu gostei. Várias coisas que ela trouxe podem gerar tendências em outros RPGs. O uso de softwares, por exemplo. O Adventure Tools é uma baita mão na roda para Mestres que queiram preparar aventuras com antecedência ou para jogadores que querer tirar o melhor proveito das incontáveis opções mecânicas dispostas ao seu personagem.

Bom, creio que seja desnecessário ficar comentando aqui sobre as inovações mecânicas, as novas raças, classes e coisas assim. Tudo isso já foi feito em algum outro lugar e basta uma googleada na blogosfera nacional para ter várias opiniões de gente muito mais qualificada do que eu a respeito. Mas, se for pra dar o pitaco pessoal, a 4ª edição finalmente tirou D&D do armário. Não sei se de repente esse é um ponto de vista apenas meu, mas sempre considerei D&D bastante ligado aos wargames de tabuleiro. Muita gente critica essa tendência, enquanto os primevos RPGistas da primeira geração do Brasil consideravam que Storyteller não era RPG exatamente pela falta de mapas, dungeons e monstros para combater. Creio que o que a 4ª Edição conseguiu atingir foi um positivo meio termo. Usar mapas e miniaturas para auxiliar a interpretação durante o combate ou cenas de ação, que aliás, se diversificaram muito após a inserção da mecânica de poderes. Agora o guerreiro não simplesmente "ataca" o hobgoblin. Após olhar em sua lista de poderes, o jogador decide que seu personagem investirá nas pernas do adversário, enfraquecendo sua sustentação ou talvez derrubando-o, tornando um alvo mais fácil para próximos atacantes ou pelo menos dificultando sua situação no embate. Há quem ache também que isso engesse o jogo, já que antes o jogador era limitado apenas pela sua imaginação e o crivo do Mestre quanto a que tipos de ataques ele poderia ou não empregar.

Isso, é claro, é muito polêmico, relativo e pessoal. O que quero mesmo falar sobre a 4ª Edição é que como muitos outros tradutores por aí, também tenho feito alguns trabalhos em cima dos artigos das revistas virtuais americanas Dungeon e Dragon, bem como me aventuro esporadicamente a algum livro.

Sem mais delongas, vamos a eles:

Academia do Lótus Branco, artigo da Dragon fornecendo várias opções para personagens arcanos iniciantes.

Ecologia dos Draconatos. Salvo engano, meu primeiro trabalho na área, sobre uma das minhas raças favoritas.

Lobos de Maldeen. Defensores milicianos dos fracos e pobres para sua campanha!

Vistani. Os ciganos que saíram de Ravenloft para se tornar uma opção para personagens que queiram maior liberdade ou que querem se abster de determinados aspectos de sua raça/classe.


Segunda Parte da matéria sobre os Vistani.

Raças Vencedoras: Eladrin. Primeira expansão da raça, falando sobre seus primos que tiram suas forças da Corte do Inverno, os Eladrins Invernais.

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