Bom, pessoal, a tradução de Qin está quase terminada, como podem ver por este preview.
Este volume é apenas a primeira parte do livro básico (o que ainda assim é quase 80% do livro). Os capítulos seguintes são destinados ao Mestre, com informações sobre conspirações criminosas, Bestiário e entre outras coisas, uma aventura pronta (que ainda não li e por isso não posso avaliar).
Ainda assim, isto já é BEM mais do que suficiente para dar a jogadores e candidatos a Mestres bastante com o que se divertirem e se aventurarem pela China Antiga, seja com um os honrados wu xia lutadores de kung fu do jiang hu ou como exorcistas combatendo espíritos malignos e assombrações no interior quase selvagem do país. O "livro" termina com uma rápida tabela de cronologia, que reúne os principais acontecimentos e eras listados de acordo com as datas do calendário ocidental e do(s) calendário(s) chineses. Pois é. Não fosse o cenário já confuso e complexo o suficiente, eles usam dois.
Sim, ainda estou deixando o Índice em branco por alguns desentendimentos meus com ele. Mas até a versão completa isso deve mudar um pouco. É bem provável também q haja dezenas de erros espalhados pelo livro, e ficaria grato se quem achar, relatasse-os aqui enquanto ainda há tempo.
De qualquer forma, o RPG é bem legal. Seu sistema é incrivelmente simples, mas consegue ser bastante variado, fazendo das lutas espetáculos visuais combinando Taos e Técnicas das mais diversas, como nos ensina a academia chinesa contemporânea de filmes de ação (por favor, esqueçam o novo
Sobre o sistema, fato, ainda preciso ver como ele funciona na prática. Sim, há uma ficha traduzida por mim, mas que como sou uma anta para mexer com a programação do RRPG Firecast, não poderei vê-la funcionando por lá nem tão cedo. Todavia, acompanhando a simplicidade do sistema, qualquer .txt dá uma enganada legal como ficha. Até lá, talvez eu mestre pelo Firecast mesmo, se encontrarmos gente suficiente louca para ler esse trambolho de texto e ainda se arriscar a jogá-lo.
Aliás, sinceramente, não imagino Qin sendo muito jogado (ou baixado por aqui) no Brasil. Ao que me parece, o povo daqui se limita (por motivos de magia dos Old Ones, pelo visto) a só jogar d20 ou alguma variante de D&D. Ou seja, se não tem modificadores, AdO ou magias por dia, já era. O RPG pode até ser legal, mas com absoluta certeza, não vai pra frente (vide L5R, Scion e tantas outras coisas legais que estão rodando por aqui). Nesse aspecto, até que Qin tem mais chance (continua miseravelmente ínfima, mas é maior ainda assim) de sobrevida nesta "terra em que se plantando tudo dá" do que L5R, por exemplo. Isso mesmo. Acho a fórmula narrativa de Qin muito análoga à de D&D. Heróis que se juntam para enfrentar monstros, bandidos ou qualquer outra raça infeliz o suficiente de parar no caminho deles, usando diferentes combinações de talentos sociais, marciais, mentais e mágicos. Ah sim. Depois eles vão beber e torrar o dinheiro nas tavernas... Ou com itens melhores, que permitirão matar mais monstros/bandidos/antagonistas mais facilmente para então ganhar mais dinheiro para então... Enfim. Vocês entenderam.
Tá, tudo bem. A esfera de poder de Qin (pelo menos sem o suplemento para tal) continua sendo bem inferior à do D&D típico. Sim, existem armas mágicas que podem cortar casas inteiras se bobear, mas, por outro lado, não há como ressuscitar alguém (a não ser que seja como morto-vivo... Mas não vamos pensar nisso agora).
Como não podia deixar de ser, Qin herda muita coisa dos filmes consagrados de "wu xia", como Tai Chi, Era Uma Vez na China (1, 2, 3 ... 914), Herói, O Tigre e o Dragão e O Clã das
O cenário é muito bem explicado, seja em história ou em geografia. Os costumes e propriedades culturais estão muito bem definidos, ou se não estão, é questão apenas de progredir o raciocínio de acordo com o que já está detalhado. Porém, se há alguma coisa em que L5R realmente escove Qin, é em plasticidade. Achei Qin muito "preto e branco". Faltam cores. Acho que assignar cores típicas de cada reino contribuiriam demais para a conceituação ideológica de cada um, tal qual há com L5R. Faltam símbolos, uma identidade visual mais rica, e que de repente até torne o RPG mais identificável em outras mídias (assinaturas de fóruns e... [cof] porta-dados [cof], talvez). Mas acho que este é um dos únicos pontos em que toda essa preocupação fanática com a precisão histórica atrapalha um pouco o RPG.
Link para Download do livro Qin: Os Reinos em Guerra.
A tradução do Qin ficou ótima!!! Parabéns!!! Meu grupo de RPG vai surtar...!
ResponderExcluirHayashi, tenho uma pergunta: No pdf do Qin, a sessão do Mestre tá faltando. Você não vai traduzir esta parte? Aguardo sua resposta! Valeu!
ResponderExcluirEra pra eu traduzir assim q eu "tivesse um tempo". Ainda tenho esperado o tempo e disposição para traduzir o resto do Qin mesmo. À mesma maneira q foi feita com Scion. Q nem falei lá em cima, ainda dá pra jogar só com esse basicão, mas o "Guia do Mestre" ajuda uns 2%.
ResponderExcluirAssim q der, eu upo aqui tb.
Muito obrigado, Hayashi!!! Dá pra jogar com certeza! Sou acunpunturista e taoísta e amo a cultura e filosofia chinesas. Esse RPG é um prato cheio!! Abraço!
ResponderExcluirSendo chato de novo: Você acha que poderia traduzir a ficha de personagem? Obrigado pela paciência!
ResponderExcluirSincero q só agora vi q ele foi sem ficha. Upo ela amanhã e ponho o link aqui amanhã.
ExcluirDesculpe a demora, taí o link pra ficha de Qin:
Excluirhttp://www.4shared.com/office/HMyIDZfC/Qin_Ficha.html
Que pena, faz tanto tempo, foi retirado do ar
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