10 de julho de 2012

Novos Projetos em Mente...

Saudações, visitantes!

Em primeiro lugar, tenho que pedir imensas desculpas. Como alguns observadores mais atentos do blog podem notar, eu fiz a infeliz burrice de apagar alguns dos últimos posts. O motivo foi um deslize meu ao manusear a nova plataforma do blogspot que, por falhas contínuas no salvamento de um só post acaba criando vários rascunhos. Como eu incaltamente mandei "Selecionar Todos", alguns posts realmente úteis acabaram indo pro espaço. Só depois percebi empiricamente que eles não podem ser recuperados.

Bom, mas às notícias boas. Primeiramente, andei refinando um pouco minhas perícias artesanais e consegui por fim terminar as miniaturas de A Touch of Evil (vide post anterior). Estão longe de serem admiráveis, mas acho que vai dar pro gasto. O resultado e sobre o que quero falar, você vê abaixo:



Câmera de celular dá nisso. Aí estão os herois de Shadowbrook
em suas poses... Heroicas.

Em segundo lugar, vim falar de algo que já vem me incomodando há algum tempo. Já cansei de postar aqui sobre pretensões e insatisfações minhas com RPGs futuristas. Adoro o gênero ópera espacial, sou super-fã de Macross, mas do que já vi, de Robotech a Battletech, passando por Jovian Chronicles e até mesmo M&M, o que temos são coisas que ou não cumprem bem o que prometem, enfiando dúzias de complicadezas no que deveria ser rápido ou simples, ou realmente não se encaixando com perfeição ao que se propõem. Porém, inspirado por ter acabado de assistir o "Wing Commander - A Batalha Final" (sim, há um filme até legalzinho inspirado na série do PC), me sinto imensamente embalado a escrever um RPG neste tipo de cenário.

Tecnologia positivistamente hiper-desenvolvida, mechas, máquinas de combate fantásticas (esperem pesadas influências de Starcraft, Macross, Tropas Estelares e Jovian), heroísmo e faccionismo cooperativo. Obviamente, tudo ainda são ideias muito nebulosas e que preciso de fato de muito trabalho até tudo isso sequer parecer interessante. Mas uma de minhas principais questões com os RPGs anteriores foi resolvida por uma fonte que jamais imaginava. AToE usa um sistema de rolagem de dados bem similar ao Storyteller, só que com d6 (basicamente, cada número acima de 3 é um sucesso). Também tenho pensado em como escalonar de maneira fácil problemas de proporções colossais (quanto de dano um mecha dá ao pisar em alguém? E uma bala de um canhão? Um míssil explodindo pode matar uma pessoa?). Isso é apenas regras, é claro. E para isso já tenho tido algumas ideias interessantes.

O outro lado também tem tido lá suas inpirações. Veículos de combate humanoides ou não, nomes evocativos e um cenário tão interessante quanto o de Jovian Chronicles. Ou talvez seja muito mais fácil adaptar o Jovian a esse sistema que criei. Bem, enfim... As ideias são muitas. Com o tempo, pensarei a respeito delas com mais calma, e se tudo correr bem, irei postando-as aqui. O que pode ser até bom. JC de fato tem um cenário incrível. Animesco, mas acho o sistema de combate tático dele muito distante da vivacidade das cenas de esquivas centimétricas dos mísseis de Macross, o que acho que era uma premissa dele. No fim das contas, ele parece uma batalha naval. No espaço. E com uma irritante regra de eixo X, Y e Z de movimento.

Até lá, espero também conseguir pôr o AToE à prova. E vamos ver no que vai dar...

2 comentários :

  1. Que legal, Hayashi! Acho interessante esse tipo de cenário, apesar de não ser meu favorito. Acredito que um sistema bacana pode ajudar as pessoas a se interessarem mais, e eu sinceramente admiro quem se propõe a bolar sistemas ou criar RPGs. Acho um trampo danado!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigado pelo apoio, Astreya. Esta realmente seria uma empreitada sinistra de pesada. Até tenho pensado em converter o Jovian pra algo mais simples. A 2ª edição dele até consegue fazer isso razoavelmente bem. O RPG fica ótimo numa escala humana. Mas jogar Jovian sem naves é qse como cortar a ação/combate de D&D. Até pode ser possível e legal, mas acho meio contra-proposta.

      Tenho lido sofrivelmente os modelos de máquinas do livro básico. São várias, e as diferenças entre elas são bem sutis. Enfim, provavelmente vai ser algo q vou ter deixar pra lá mais cedo ou mais tarde, mas quero ver o que consigo fazer até lá.

      Excluir

Leia Também:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...