17 de dezembro de 2012

Retrospectiva 2012


O fim do ano se aproxima, e com ele, você pode ter certeza de algumas coisas aqui no Brasil. Do especial do Roberto Carlos na Globo, e das retrospectivas empipocando em tudo quanto é lugar. Nos blogs e sites de RPG provavelmente não vai ser diferente. E por isso eu também me dediquei a olhar algumas coisas que nem lembrava que ocorreram ainda neste ano por aqui.

Enquanto o fim do mundo não chega, deixo-vos aí com uma amostra do que rolou por 2012 nestas paragens.



Acho que o primeiro grande enfoque de 2012 por aqui no blog foi em Emperor Edition, o novo arco do card game de L5R. Não pude jogar ou comprá-lo de fato, mas a AEG realmente usou algumas ideias novas, criou um bom clima, mas, acompanhando as críticas posteriores, ele pareceu não se manter. Eu pessoalmente não sou muito fã do clima das Colônias, mas parece que muita gente gostou. Por aqui, fiz o possível para ele empolgar. Tradução do manual, da lista de cartas... Mas parece que nem assim ele foi pra frente.

Se você se lembra disso,
você está ficando velho.
Parece que foi há bem mais tempo, mas também foi no começo de 2012 que estourou a bomba do fim da RedeRPG como a conhecíamos nas mãos de Telles e seus asceclas. Ainda me ressinto um pouco por ter feito parte praticamente apenas do fim da sua história como contribuidor ativo. Por muito tempo a tive como um repositório de lendas vivas do hobby aqui no Brasil, e com o seu fim, foi o fim de uma era. Sim, Cutty e companhia até estão mandando bem. Foi um tenso período de adaptação, mas ainda não diria que as coisas estão tão boas quanto antes. Talvez seja puro saudosismo meu, afinal.

2012 também foi o verdadeiro ano de Scion por aqui no blog. Tivemos a tradução da segunda parte do livro básico, mais destinada ao Narrador, o projeto Anauê (que até hoje não teve contribuição nenhuma de mais ninguém), e, por não haver lá muita comoção a respeito, ficamos nisso mesmo.

Mas como é impossível ver a HnI, de um jeito ou de outro, longe de L5R, tentei criar o Mestres do Império. Que acabou não indo para frente. Ficar imprimindo e reimprimindo material para playtest sairia extremamente caro para um projeto sem lá muita chance de ser rentável (basicamente, apenas se a AEG miraculosamente comprasse minha ideia, ao invés de mandar arrancar minhas amígdalas pelos ouvidos por violação de direitos autorais).

Também disputando a cabeça da pilha de projetos falidos, foi meio que entre 2011 e 2012 que tivemos as Crônicas das Terras Longínquas, e seu projeto irmão, A Jornada de Samara. Talvez simplesmente ainda não seja a hora deles. Eu mesmo ainda preciso parar para pensar se vale ou não a pena continuá-los.


Entre um boardgame e outro, tivemos o discreto lançamento de Crônicas Jovianas também. Cenário futurista com uma pegada de space opera, meio Macross, meio Gundam. Acho meio pecado dizer "ninguém deu trela", mas, bom, também não foi lá esse estrondo todo.

Por fim, se estendendo durante grande parte do ano, mas culminando por agora em dezembro, tivemos a tentativa tortuosa de financiamento coletivo de L5R aqui no Brasil. Bom, sobre isso não quero tecer lá grandes comentários, mas ainda acho esperançoso o fato do projeto ainda ir para 2013 (durando o mundo até lá) como pdf, ao invés do livro material. Está bem longe do que eu queria, mas espero que isso ainda possa ser realizado.

Em suma, 2012 foi um ano até que relativamente bom para mim. Passei por muitos apertos, perdi muitas coisas, tive vários desânimos (ainda venho tendo, diga-se de passagem) mas tenho terminado ele numa faculdade nova, estudando coisas legais e num misto de incerteza e esperança quanto a 2013. Vamos ver o que o ano depois do fim do mundo aguarda...

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