22 de outubro de 2010

L5R - Gempukku (Parte 3): A Primeira Guerra

Saudações gerais, grande povo.

Andei pensando muito sobre essa seção, e creio que as pessoas que a lêem de repente podem querer um aprofundamento maior, ou a fonte original das informações aqui dispostas. Assim sendo, resolvi elaborar um "guia de leitura" de L5R. Considerando primeiramente quais livros possuem informações mais úteis e quais deles colaboram mais para a história e/ou compreensão do ambiente de Rokugan em si. A eles:

  • Legends of the Five Rings - 3rd edition: Livro básico da terceira edição, capa vermelha com a katana e o obi. Apresenta grande parte da História de Rokugan de maneira esquemática, bem direta. Embora seu sucessor da 4ª edição transcreva melhor a sociedade e os costumes de Rokugan, grande parte do capítulo de ambientação é bem legal, como as superstições dos Clãs. Nunca cheguei a usá-los em aventuras, porém, mas acho que eles dão um "feeling" muito legal de cada Clã. Ah sim. Também tem um conto de aberturo muito bom, que encerra com uma das frases mais sonoras de L5R. Leiam e descubram!
  • The Way of the Scorpion: De longe, o melhor livro já escrito de L5R e quissá entre os melhores de RPG em geral que já li. Dada a natureza do Escorpião de ser o "fiscal" dos outros clãs, ele trata muito bem do "lado negro" de cada um deles. Além de, claro, de ter umas histórias bem legais como as Fábulas de Guwahime (que são bem "história para crianças" mesmo, ilustrando como o escorpiãozinho triunfa sobre os outros animais, símbolos de cada um dos outros clãs), Misericórdia (o relato da única apresentação de uma peça considerada "indecente" demais para ser reapresentada, pelo menos em solo Leão), e outras coisas. O que mais gosto neste livro, porém, é o clima sério que ele transfere para os livros e peças de Rokugan. Não custa lembrar, lá não existe cinema, e assim, é um passatempo comum para samurais irem ao teatro assim como nós assistimos televisão, por exemplo. É claro, certos livros podem ser considerados tão louváveis ou repreensíveis como nossos programas ou filmes contemporaneamente.
  • Legends of the Five Rings - 2nd Edition: Pasmem, considero este livro a melhor fonte de contos de todos os volumes de L5R. Porém, infelizmente, eles precisam ser pinçados. Nele temos a deslumbrante conversa entre Shinsei e Doji, um conto de abertura muito legal, e uns ou outros pedaços muito bons dos contos que são melhor apresentados ao longo da série "The Way of".
  • The Way of Shinsei: Tá bom. Ele se destina a ser um suplemento para monges, que por mais legal que sejam, raramente serão os astros principais de uma campanha de L5R. Todavia, todo o sistema filosófico e religioso da Irmandade de Shinsei vem descrito aqui, além de também ser um livro muito bom para quase qualquer clã, mesmo que ele não seja dos mais místicos, por ressaltar a natureza filosófica deles em relação ao Tao (como o pragmatismo Caranguejo e a desconfiança do Escorpião em relação a ele). Mas lembre-se, tudo neste livro é uma mentira.
  • Série "Masters of": Suplementos da 3ª edição, destinados a cada um dos principais esteriótipos dos Clãs. São três livros: Masters of Court (clãs políticos: Garça, Escorpião e Aranha), Masters of War (clãs militares: Caranguejo, Unicórnio e Leão) e Masters of Magic (clãs místicos: Fênix, Dragão e Mantis). Mesmo que sejam destinados primordialmente a serem suplementos a cada um desses clãs, eles retratam muito bem cada uma das esferas relacionadas. O MoC, por exemplo, apresenta as principais estratégicas políticas de cada uma das potências da corte de Rokugan para lidar com seus rivais; MoW detalha toda a divisão e organização militar de Rokugan (esquadrão, forças de elite, tropas, legiões, exércitos) e suas patentes; enquanto o MoM, como era de se esperar, trabalha de maneira bem legal os principais templos e novos poderes mágicos para tornar os shugenjas e monges desses clãs realmente temíveis. Fato, essa impressão esteriotípica tem tendido a desaparecer na 4ª edição, onde de repente, você pode montar um monge do Caranguejo muito legal, ou um shugenja do Leão bastante útil em ajudar o seu clã em batalhas. Mesmo assim, são fontes de informação muito legais.

Pelo menos são esses que considero os livros mais importantes de serem lidos, em ordem de importância. É claro que muitas fictions podem ser usadas como fonte de informação e atualização, mas listar quais seriam mais úteis a que propósito é uma tarefa hercúlea demais, ao que parece, para a própria l5rwiki. Agora, que tal continuarmos com a história de Rokugan? Ah, sim. A Primeira Guerra que está lá no título. A ela então.

Fu Leng. O Kami Caído. Senhor das Terras Sombrias
e nas horas vagas, grande admirador do Kiss
Como dito no post anterior, monstros horrendos começaram a invadir as terras do Império pelo sul. E ninguém sabia ao certo o que eram, de onde vinham, muito menos o principal: como detê-los. As terras do Caranguejo já haviam sido quase todas tomadas, e mesmo os mais otimistas estrategistas previam a total destruição do Império como uma questão de tempo. Espiões do Escorpião, numa incomum aliança com forças militares do Caranguejo, porém, descobriram algo que fez o coração de todos os Kamis tremerem. As forças invasoras respondiam ao irmão perdido dos Sete Kamis. Fu Leng.

Ao que tudo aponta, quando Onotangu agarrou Fu Leng pelo calcanhar, ele o afastou do local da queda de seus irmãos. Por mais de um século, Rokugan nunca ouviu falar dele, mas a teoria mais aceita é que o Nono Kami atingiu uma região mais ao sul de Rokugan, nunca mapeada, e que a força de sua queda abriu um portal (física ou metaforicamente) para o Reino do Mal, o Jigoku. Da falha física e dimensional resultante, energias malévolas começaram a emanar, corrompendo toda fauna, flora e geografia da região, tornando o espaço conhecido como Terras Sombrias cada vez mais digno de seu nome. O local já era habitado por trolls, nezumis e outras criaturas, grande parte delas corrompidas pela Mácula das Terras Sombiras, uma espécie de doença que deforma corporal e mentalmente, tornando tudo que infecta uma versão distorcida do que era antes, moldada à nefasta vontade do Deus Negro. Nunca se soube, porém, se a essência corruptora do Jigoku afetou Fu Leng de início, ou se ele já carregava tamanha maldade dentro dele a ponto de colocar o Jigoku ao seu dispor. O fato era que no Império, Hantei se lamentava amargamente da situação. Ele se responsabilizava por trazer tamanho mal aos humanos, e estava prestes a lançar um ataque desesperado ao lado dos outros Kamis para enfrentar o Deus Negro. No ano 42, porém, um homem ousou o que ninguém mais ousou.

Ele desobedeceu o Imperador.

Shinsei, no horroroso traço de
William O'Connor
Era um pequeno homem, de estatura baixa e aparência inofensiva. Ele requisitava de qualquer maneira uma audiência com Hantei. De início, os guardas Imperiais tentaram detê-lo de entrar na Sala do Trono, mas ele conseguiu derrotar todos os guardas, de mãos nuas, sem sequer ser tocado por eles. Impressionado, Hantei concordou em receber o Pequeno Mestre. Depois de algumas horas de conversa, Hantei ficou impressionado com a sabedoria infalível do pequeno monge, chamado Shinsei, e mandou que chamassem seu irmão Shiba, para que ele trancrevesse a conversa dos dois. O livro resultante ficou conhecido como o Tao de Shinsei, o primeiro e mais sagrado escrito da cultura rokugani.

Shinsei disse a Hantei que podia derrotar o Deus Negro, mas que para isso, precisava de sete humanos. Sete samurais, um de cada clã, e que juntos, eles libertariam a Terra do maior de todos os males. Hantei insistiu que ele e seus irmãos estavam à disposição de Shinsei, mas ele respondeu que "as Fortunas favorecem ao homem mortal. Qualquer um que se interpôr à roda do kharma, será atropelado por ela". Os Kamis então se reuniram no Palácio Imperial para escolher seus enviados. Os Sete Trovões que limpariam os céus de Rokugan da tempestade horrenda de Fu Leng, e trariam novamente a luz do sol para o Império.

Matsu, segunda em comando do Clã
Leão e Trovão do Leão
Akodo a princípio indicaria um jovem filho de Ikoma, mas Matsu tomou o seu lugar, após deixá-lo inconsciente. Togashi ordenou a Mirumoto, enquanto Hida, Doji e Shinjo disseram que voltariam às suas terras, e escolheriam seus mais capazes seguidores para auxiliarem Shinsei. Shiba e Shinsei foram juntos à Fênix, e Isawa exigiu dele seu famoso juramento de proteção aos Filhos da Terra em troca de ser o Trovão da Fênix. Todos os Kamis haviam mandado seus melhores samurais. Todos menos um, que em seu coração, antecipou o que Shinsei planejava, e se negou. Era Bayushi, que disse já ter perdido filhos demais contra Fu Leng, e que não perderia mais ninguém. Mesmo contra protestos de Akodo e Hida, Hantei disse que estava tudo bem, ao seu ver, a dor de Bayushi não podia ser entendida por ninguém. O que Bayushi não queria, porém, era perder quem para ele era mais preciosa. Ele não queria perder Shosuro.

Shinsei e seus Trovões viajaram juntos então às Terras da Garça, onde a luz da esperança quase os deixou. O Trovão da Garça, Doji Yasurugi foi encontrado morto ao amanhecer por um oni que invadiu Kyuden Doji. O oni felizmente foi morto antes que mais desgraças fossem causadas, mas sua missão estava cumprida. Na tétrica sala, ouvia-se o choro incontido de Doji, diante de seu filho destroçado, amparada por seu esposo Kakita, e quase podia-se sentir o regozijo infernal de Fu Leng. A alma do Trovão da Garça havia sido perdida, e a esperança deixou Shinsei. Foi então que uma mão delicada pegou a espada do cadáver de Yasurugi e disse com a musical voz dos filhos de Doji: "A alma de meu irmão está aqui", e ergueu sua katana. Era Doji Konishiko. Instantaneamente, os olhos lacrimejados de Shinsei reconheceram a bela jovem como gêmea de Yasurugi, e percebeu que ela também compartilhava parte da alma de seu irmão. A esperança retumbou por todo o castelo no riso estrondoso do monge. Onde havia tristeza, agora havia a alegria da esperança renovada.

Doji Konishiko, a alma do Trovão da Garça.
Crê-se que tenha sido neste triste episódio  que tenha ocorrido o curto, porém vastamente simbólico diálogo entre Kakita e Mirumoto, que está registrado no livro Mil Anos de Aço:

KAKITA: "Projeta minha filha, Mirumoto."
MIRUMOTO: "Projeta meu Império, Kakita."

Embora fossem de filosofias marciais totalmente antagônicas, e grande discussão houvesse entre suas escolas, sem contar a incessante discussão sobre quem seria o melhor espadachim do Império, os dois se respeitavam bastante. Tanto, que, numa celebração da corte, um duelo amigável foi promovido entre os dois. Conta a lenda que Kakita e Mirumoto se encararam durante todo um dia, desde o amanhecer até o pôr do sol, sem jamais deixarem suas posições de luta, ambos tentando encontrar um meio de vencer a postura do outro. Por fim, ambos apenas re-embainharam suas espadas. Kakita disse que a técnica de Mirumoto era invencível, enquanto Mirumoto comentou que percebeu que se desse apenas um passo, Kakita o faria em dois.

Mirumoto, yojimbo de Togashi e
Trovão do Dragão
A caminho das terras do Caranguejo, porém, duas outras figuras se juntaram a eles. Otaku, a primeira tenente de Shinjo, sempre silenciosa e quieta, e Shosuro, que se juntara aos Trovões sem que lorde Bayushi soubesse. Por fim, eles finalmente receberam o reforço de Hida Atarasi, o primogênito de Hida.

Juntos, este célebre grupo partiu para as Terras Sombrias, na impossível missão de combater o invencível. Não se sabe ao certo o que aconteceu com os Trovões (OFF: Sabe-se sim. Basta ler as fictions do Amanhecer do Império), só se sabe que alguns dias depois, apenas Shosuro retornou, gravemente ferida. Ela entregou ao seu lorde Bayushi doze manuscritos, que segundo ela, continham a alma do Deus Negro. A ameaça a Rokugan havia sido detida, mesmo que ao custo dos maiores heróis que o Império já viu.

Isawa. Fundador dos Filhos da Terra, da tradição
shugenja e Trovão da Fênix
Alguns fatos que não foram conhecidos, porém, envolvem a tentativa de Shiba em resgatar os Trovões, o que permitiu que Shosuro e Shinsei fugissem do Primeiro Oni (onis são monstros que retiram seu poder dos "nomes" das pessoas. O Primeiro Oni tirava sua força do nome do próprio Fu Leng). Shiba conseguiu matar o monstro, mas morreu da gravidade de suas feridas pouco depois. Porém, Shinsei, compadecido da nobreza do Kami, lhe entregou o segredo para a vida eterna. Por várias gerações, Shiba tem observado seus descendentes e seu clã sem que soubessem.

Outro detalhe, é que Shosuro, apesar de dada como morta, enganou a todos, inclusive Bayushi. De início, ela usou os poderes oriundos do Nada (do qual ela própria sempre foi parte [Viram? Falei que ela ia aparecer de novo!]. Daí suas habilidades de "mudança de forma") e serviu ao Escorpião como Soshi, a fundadora da principal família de shugenjas do clã Escorpião. Cada vez mais tomada pela loucura que inicialmente acometeu Onotangu, ela recorreu por fim ao Kami Togashi, que a escondeu num esquife de cristal abaixo de Kyuden Togashi. Este seria um segredo mais bem guardado por mil anos. Desconhecido até mesmo pelo próprio clã Escorpião. Bayushi, desolado pelo total desaparecimento de sua amada Shosuro, apenas some sem deixar rastros, exceto por um bilhete que dizia "Não consigo encontrá-la". Coincidentemente ou não, o lago abaixo de Kyuden Bayushi é esporadicamente assombrado pela aparição de um belo homem, de trajes envelhecidos e uma máscara de pano que grita chamando por Shosuro, procurando-a.

Otaku. A silenciosa e quieta Trovão do Unicórnio
O dia do retorno de Shosuro é comemorado até hoje como o mais importante feriado de Rokugan, o Dia do Trovão, e marca a vitória do Império sobre as forças sombrias. Contudo, Hantei ordenou que o nome verdadeiro de seu irmão maligno fosse eternamente extinto de qualquer registro Imperial. Ele tomou providências para que humano algum jamais invocasse seu nome verdadeiro, criando assim a alcunha de "Fu Leng" para ele. Mesmo assim, qualquer humano com um pingo de consciência em Rokugan não invocaria mesmo este nome falso em vão, temendo que isso possa atrair suas energias nefastas. Com o tempo, o próprio Fu Leng gostou da "brincadeira" e passou a atender por este nome também. Hantei também se arrependeu amargamente por ter feito seu povo sofrer tanto por uma ameaça tão próxima. Imaginando que algo mais estranho e perigoso pudesse estar espreitando à beira de Rokugan, Hantei mandou Shinjo junto com seu clã, para procurar nas terras vizinhas ao Império por qualquer outra força, aliada ou não e reportasse de volta. Por oitocento anos, não se ouviria mais falar do Clã Ki-Rin.

Muita alegria e júbilo se seguiu no Império. Porém, não foi esta a última vez em que Rokugan ou parte dela foi quase totalmente engolida pelas Terras Sombrias. Alguns séculos depois do embate contra o Deus Negro, no ano 716, o Caranguejo se viu obrigado a enfrentar o primeiro Lorde Oni da História. O Maw. Diferente das monstruosidades das Terras Sombrias enfrentadas até então, as hostes de Maw lutavam com inteligência e estratégia, que tornavam suas forças indestrutíveis. E o castelo Hiruma foi irremediavelmente perdido no combate, juntamente com todos os itens ancestrais lá guardados. Como nunca antes, o Clã Caranguejo se viu diante de uma ameaça exponencialmente letal.

Nenhuma estratégia se provava útil, porém. Hida Banuken, Campeão do Clã Caranguejo, audaciosamente reuniu todos os recursos do clã e os dispôs na construção de uma Muralha que impediria as forças das Terras Sombrias de atravessarem o Rio Saigo. Porém, isso lhe requeriria sessenta dias que ele certamente não tinha. Kuni Osaku pediu a palavra e disse que conseguiria esses sessenta dias.

As forças do Caranguejo estavam todas alinhadas ao rio, praticamente certas de que sofreriam mais uma derrota diante das forças invencíveis de Maw. Porém, Osaku começou uma prece, e logo toda a extensão do Rio Saigo explodiu em ondas de centenas de metros de altura. Nada conseguia passar por elas, nem humano ou oni. Sem entender direito o que aconteceu, o irmão de Kuni Osaku explicou a Banuken que enquanto sua irmã mantivesse o encanto, as ondas continuariam. Mas que a cada pôr do sol Osaku perderia um ano de sua vida. Ali estavam seus sessenta dias. Initerruptamente, todo samurai do Caranguejo trabalhou na construção das fortificações de defesa. Nunca havia se visto algo assim na História de Rokugan, e nem nunca se verá.

Ao final de sesseta e três dias, ao cessar das ondas (e com Kuni Osaku exaurida e já sem vida), os onis se depararam com uma muralha de extensão impossível. Eles tentaram investir contra ela, e talvez até a tivessem vencido, não fosse o ataque surpresa de centenas de samurais Hiruma, enfurecidos pela perda de sua terra ancestral pela retaguarda. As forças de Maw foram totalmente obliteradas então na Batalha da Onda Retumbante. Desde então, a Muralha Kaiu, de longe o maior feito de engenharia rokugani, tem sido continuamente atualizada e reformada pelos engenheiros da família Kaiu.

Um dia típico na Muralha Kaiu.


PS.: Obviamente, estão faltando ilustrações de outros Trovões, como Hida Atarasi e Shosuro. Bom, eu até colocaria as imagens deles aqui, mas, sinceramente, elas não fazem juz aos personagens nem às demais ilustrações apresentadas neste post. Em outra oportunidade também espero colocar as ilustrações dos Kamis. Salvo engano, todos eles são do Steve Argyle e todas as imagens são muito bonitas e expressivas.

13 comentários :

  1. Essa seria que você está contando sobre á historia de Rokugan é demais, Hayashi! Uma pergunta; o que aconteceu com os nezumis depois que eles lutaram contra o “Amanha”?

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  2. Valeu Hayashi! É muito com conhecer mais sobre a história desse grande cenário que é Rokugan.

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  3. Leonardo, até hoje não disseram nem direito pra onde os nezumis foram, muito menos quando eles voltam. Segundo as fictions, porém, eles deixaram alguns goblins convertidos à causa nezumi cuidando do q quer q eles considerem importante.

    Agora, sobre o que eu deveria falar? Meio que fiquei sem assunto agora...

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  4. Ah, sim. Esqueci de falar que tinha colocado novas notas sobre o destino de Shosuro após ela ter entregado as 12 Escrituras Negras para Bayushi.

    E entre outras coisas, perdão pelo post longo.

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  5. Relendo agora, vejo como o relato ficou meio superficial e batido. Não consigo transmitir todo o drama entre o relacionamento de Bayushi e Shosuro, por exemplo, tendo que tratar dos outros assuntos na narrativa. Infelizmente, a profundidade teve que ser sacrificada pela praticidade. Minhas desculpas por isso.

    TRIPLE POST! 3 HIT COMBO! XD

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  6. Achei que ficou bom, um pouco longo, mas sempre existem certos detalhes que precisam ser mantidos.
    Eu teno uma dúvida, o que aconteceu com os Kamis?

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  7. Meio que cada um foi seguindo o seu caminho, e morrendo alguns séculos depois, ou de algum modo abandonando a existência mortal de alguma maneira.

    Hantei morreu em seu leito, gravemente doente, após dar a Shinjo seu desígnio de estudar as terras vizinhas. Shinjo, por sua vez, sumiu nas Areias Ardentes a mando de Hantei.

    Shiba "morreu" enfrentando o Primeiro Oni, mas sua alma continua presente na espada ancestral da Fênix, também chamada de Alma de Shiba.

    Bayushi simplesmente desapareceu nas circunstâncias acima citadas, e não há confirmações se ele é o fantasma do lago de Kyuden Bayushi. Assim, não há como dizer que ele tenha realmente morrido.

    A morte de Togashi aconteceu em circunstâncias totalmente misteriosas. Salvo engano, um mensageiro simplesmente retornou das montanhas do norte com notícias de que Kami Togashi havia falecido. Não se sabe de q, como ou quando exatamente isso ocorreu.

    Akodo encontrou seu fim quando combatia uma força de criaturas das Terras Sombrias que haviam conseguido se infiltrar nas Montanhas Crepúsculo. Seus soldados, porém, mesmo sendo poucos demais para combater os monstros, investiram com toda coragem. Com um brado de guerra, Akodo pediu que sua mãe atentasse para a bravura e sacrifício daqueles homens. A montanha desabou e enterrou os soldados de Akodo, o Kami e seus inimigos.

    Doji, vendo que só restava seu irmão Hida como semelhante, e tomada pela tristeza da morte de dois de seus filhos (Yasurugi e Konishiko) nas Terras Sombrias, e com outro terminantemente amaldiçoado ([Dai]Doji Hayaku), simplesmente caminha na praia de Kyuden Doji e entra no mar. De onde nunca mais foi vista. Crê-se que ela resida lá agora.

    Hida, cansado de esperar pelo retorno de Atarasi, decide ir pessoalmente às Terras Sombrias ver o que aconteceu com ele. Por muito tempo (e edições) o destino de Hida foi mantido oculto. Na 4ª, mencionam que Hida encontrou o corpo de Atarasi animado por magia negra. A luta entre os dois terminou com ambos mortos.

    Foi assim que os Deuses de Rokugan terminaram. E se inciou a era dos homens. Embora os Kamis sempre estivessem presentes em suas memórias e costumes, de uma forma ou de outra.

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  8. O que eu vi uma vez é que o Togashi havia se matado para remover um pergaminho negro que estava em seu corpo. E que ele parecia ter revivido de um ovo de naga ou algo parecido com isso.

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  9. Togashi na verdade ocultou a sua morte até o Segundo Dia do Trovão, mudando de um corpo para outro através dos Tamashiis (Vantagem q consta no 4Winds da 3ª edição, inclusive). Diante dos Sete Trovões e de Fu Leng reencarnado no "último" Hantei, o "casulo" atual de Togashi Yokuni revela que a 13ª Escritura estava no seu peito. Hitomi o escancara com a Mão de Obisidiana e só então o Deus Negro se torna totalmente vulnerável.

    Mas isso era segredo, por isso não falei na hora. XD

    A saber, quem foi revivido pelos Nagas foi Hida Yakamo, primogênito do Grande Urso Hida Kisada, Campeão do Caranguejo durante um tempo posteriormente elevado a Sol, após sua arqui-inimiga, (ex-Mirumoto) Hitomi ter ascendido como Lua.

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  10. Hayashi,

    vc pretende traduzir o novo L5R? Agora tem até o livro num formato que dá para "desmontar" imagem com texto. Seria perfeito.

    Dúvido que o livro virá um dia para terras brasileiras.

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  11. Na verdade , seria interessante traduzir o "Masters of Magic" da terceira Ed. Já foi traduzido o "Masters of War" e "Masters of Court". Fica faltando só o Magic para fechar e já tem um pessoal do orkut traduzindo o 4 ed. Essas traduções são importantes pois foi através da tadução do Hayashi que me aproximei do L5R e hoje apesar do meu inglês fraco eu estou comprando aos poucos os livros da 4 ed.
    Novamente, meus parabéns Hayashi, você tem contibuido bastante para a divulgação dessa maravilhosa ambientação aqui no Brasil!

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  12. Trabalhar na 3ª edição seria perder tempo com material desatualizado. A constar, eu traduzi esses dois Masters (e todos os The Way traduzidos tb fui eu), enquanto o "povo do orkut" pelo visto não vai terminar a 4ª edição antes da 5ª.

    Traduzir livros de RPG pra fortalecer a franquia no Brasil se provou um tiro no pé pra mim. Vc traduz, o povo baixa, mas ninguém se interessa em comprar o livro de verdade e ajudar a editora original com aquilo q ela GASTA pra produzir. Enquanto eu estiver trabalhando pra sustentar a preguiça alheia, sinceramente, não devo voltar a gastar meu tempo, fosfato, memória RAM e ATP com esse povo.

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  13. Sim, até tem um ou outro q compram os livros por causa das traduções, mas acreditem, são uma minoria gritante.

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