Nesta seção contamos com o acréscimo de Agasha Eiji (e sua esposa, a NPC Shiba Kaede) ao grupo de auxiliares do magistrado Doji Haruki, da outrora muito mais pacata cidade de Jukami Mura. Também durante muitos breves momentos a primeira cena de ação propriamente dita da aventura. Que poderia ter sido mais longa, como vocês lerão a seguir.
Na seção anterior, vários samurais vão à cidade de Jukami Mura (território da Garça, mas em fronteira com o Clã Caranguejo) a pedido do magistrado, Doji Haruki, para integrar sua equipe de auxiliares. Por ser um lugar célebre por suas formações clandestinas e forças mercenárias. O grupo de Haruki sempre é bastante heterogêneo, juntando basicamente os mais promissores samurais dos Clãs de Rokugan (e neste caso, da Irmandade de Shinsei também) aos quais ele tem acesso. Esta política também é bem típica da boa vizinhança da Garça, e rende aliados de todos os Clãs a Haruki.
Bom, logo após o primeiro dia em Jukami Mura, os recém chegados são acordados com a notícia de um assassinato na cidade. Embora seja apenas um heimin, o mercador Koto era uma pessoa influente, e portanto, o caso não pode passar desapercebido pelo magistrado. Que por sua vez, designa os novatos como oportunidade de crescimento e também para testar sua capacidade de trabalho em equipe. Após revirarem a casa do mercador junto com a dupla de Dragões Mirumoto Daisetsu e Kitsuki Junichi, o grupo descobre por fim que Koto traficava ópio para a cidade da Garça. Durante a apresentação das provas para o magistrado, feita em particular a pedido de Yoritomo Yoshitsune, Doji Haruki também apresenta o novo integrante do grupo: Agasha Eiji, shugenja do Clã Fênix.
E assim começa a segunda parte da aventura, com os samurais tendo que procurarem quem estava por trás de Koto e/ou de seu assassinato, até agora sem muitas pistas eficazes. Ao apresentarem a investigação a Doji Haruki, porém, ele fica muito satisfeito e impressionado com o desempenho dos jovens, e decide comemorar com eles à noite na Casa dos Lírios Azuis, a única casa de geishas de Jukami Mura, do qual ele mesmo é grande financiador, como todo bom Garça amante das artes.
A atmosfera da Casa dos Lírios Azuis é bem agradável, com boa música, danças, bebidas, e lindas geishas trajadas em tons de azuis e belos enfeites de cabelo no formato de flores. A dona da casa, Hanako, é grande amiga de Doji Haruki. E durante a noite, se retira para os seus aposentos nos andares superiores, enquanto a festa segue solta no térreo.
O assassino de Hanako. O matador profissional de menor vida útil de Rokugan. |
Em princípio, o combate pretendia durar pelo menos umas 2 rodadas, e depois o ninja fugiria pela janela, deixando a senhora e os personagens dos jogadores ainda vivos. Era um combate besta, e em L5R, sempre tenho medo de acabar matando um personagem sem querer. E de forma geral, quase sempre pego bem leve por causa disso. Resultado: O combate nem durou 1 rodada.
Antes que me perguntem, o grupo estava sob o favor do magistrado da cidade, que estava presente no lugar, que por sua vez também é grande amigo da senhora da casa. Ou seja, não havia tantos motivos assim além da própria tradição quanto a deixar os personagens carregarem suas armas lá dentro. Caso estivessem sem Haruki, isso com certeza mudaria.
Agasha Eiji cuida dos ferimentos de Hanako com Caminho da Paz Interior, o que cura quase todo o estrago feito pelo pretenso assassino. Mas o resultado lá embaixo é o mesmo. Pessoas correndo e gritando desesperadas, e um Garça tentando controlar tudo com sua gentileza impecável.
Ânimos acalmados, é hora de tentar entender o que houve. E se a exímia esgrima de Mika teve um problema é que o único meio de saber quem mandou o "ninja" ali já era. Após acalmarem Hanako, a abalada senhora conta que isto é uma retaliação à morte Koto.
A cena foi bem dramática, com direito a levar o grupo até um recanto mais particular da casa de geishas, onde então os personagens conhecem a história toda. Era uma vez uma geisha chamada Sayako. Ela era uma das mais promissoras meninas de Hanako, mas se envolveu com as pessoas erradas e com os clientes errados. Viciada no ópio de Koto, ela logo arruinou sua carreira e faleceu em decorrência de problemas do vício. Como era um problema exclusivos dos heimins, Hanako temeu que os magistrados pouco fizessem por ela, já que também não iriam arriscar perturbar um dos maiores mercadores de uma cidade mercante apenas por um boato. Então ela procurou os Cães de Jukami.
(música de suspense)
Os Cães de Jukami, além de servirem de título para esta aventura, também são um dentre os vários grupos não-oficiais da cidade de Jukami Mura (de onde eles tiram o nome, afinal). Diferentemente do que muitos podem pensar por serem um grupo mercenário, os Cães agem em favor da justiça em nome dos desafortunados. É o caso de Hanako. A pedido dela, e apenas tendo apresentado provas dos crimes de Koto, os Cães agiram e eliminaram o mercador.
Agora, grande parte do mistério está desfeita. Porém, agora vem a parte do confronto ético: Um grupo de justiceiros numa cidade violenta deve ser extinto? Os Cães de Jukami estão certos por levarem a justiça sumária em nome dos que não seriam ouvidos por aqueles que têm o direito divino para tal? Como encontrar os Cães de Jukami Mura? Que posições e medidas legais Doji Haruki tomará quanto a sua estimada Hanako, agora que ela é acusada por seus próprios auxiliares como mandante do assassinato do mercador Koto? E por que todo NPC feminino desta aventura termina em "-ko"? Estaria o criador desta narrativa barata sem idéias?
Essas e outras respostas provavelmente aparecerão na próxima (e talvez última) seção de "Os Cães de Jukami", que provavelmente ocorrerá hoje ainda.
PS.: The Emerald Empire já chegou aqui em casa. Com alguns problemas, mas espero resenhá-lo logo.
Nenhum comentário :
Postar um comentário