Preview do Livro: "Contos das Terras Longínquas"

Saudações a todos que sentiram falta das Terras Longínquas por estas paragens!

Sim, a chama continua viva, e confesso que até me alternei bem pouco entre o Mestres do Império e este projeto. Sobre o jogo de tabuleiro, infelizmente o playtest dele não vai poder rolar este fim de semana por falta de pessoal disponível. Assim, o preview deste livro deve servir de prêmio de consolação. Ou talvez não.


Tá bom, e o que esperar de um romance de fantasia medieval de um cara que quase nunca se dá ao trabalho de comentar a respeito deste gênero no próprio blog? Influências de Westeros? Quase nenhuma, na verdade. Um tom heroico e épico? Pelo menos não tem sido minha intenção primária. Herois que se encontram numa taberna indo resgatar a princesa a mando do rei porque ela foi raptada por um dragão? Nossa, que ideia original! (*toma nota*). Neste último caso, eu diria que é basicamente o contrário. Conforme cheguei a falar num post passado, a história se centra principalmente em Samara de Mirange, a irmã caçula de Sagariel de Mirange, o atual sumo-sacerdote e primeiro dos Príncipes Negros de Charchadrax, o Deus Dragão Negro. Nossa louríssima princesa parte numa viagem rumo à Fronteira, em Al-Harzik, último paradeiro conhecido de seu irmão, para tentar devolvê-lo a seu reino, e assim salvar a dinastia de sua família. Para ser mais original ainda, temos a companhia de valorosos amigos "e uma galerinha do barulho que vai arrumar altas confusões!" (Seção da Tarde mode off). Notem também a quase total ausência de Charchadrax nesta narrativa. É proposital. Muito já foi falado dele por aqui no blog. Então queria dar mais ênfase ao lado "normal" do cenário. Ainda acho que não consegui a aclimatação que idealizo, mas estou trabalhando nisso também.

Como é um preview apenas, o texto ainda é bem curto, e qualquer coisa nele ainda está sujeita a mudanças. Principalmente quanto à historicidade da narrativa. Ainda não me decidi se é bom o Alto Rei Elur estar governando há tanto tempo, ou se a história ainda está próxima demais do Dia do Triunfo. Mas creio que essas 11 páginas (imaginei que seriam 12) consigam dar o clima legal da narrativa que pretendo construir.

Tenho esperado bons frutos deste projeto, apesar de jamais ter me imaginado como escritor "de verdade". Fiquei tão ansioso em ter finalmente colocado a história no ponto em que pretendia para disponibilizar a prévia que queria postá-la ontem mesmo. Mas, por motivos climáticos que impediram uma conexão eficiente por aqui e uma conversa pouco agradável com "vocês sabem quem" que me roubou toda inspiração e disposição para fazê-lo, acabei deixando para hoje.

Espero que gostem da leitura. As Terras Longínquas estão longe de ser o meu projeto "de dar ao público brasileiro algo que eles queiram ler". Não imagino-as fazendo um sucesso "Crepuscular", nem mesmo entre os fãs do gênero. É apenas algo que eu gostei de escrever, e que talvez mereça ser compartilhado. Ele precisa de (e se tudo der certo, terá) muitas melhoras "gráficas". Como dar as impressões que anseio em Mirandel, Al-Harzik e das Terras Baixas. Muitas dessas ideias foram implementadas imediatamente, e por isso não as refinei direito, creio eu. Outras, já são antigas, e foram tascadas lá assim que possível. E antes que pensem que se trata de uma narrativa previsível, com vários clichês hollywoodianos aqui e ali... Bom, esta é minha intenção. Porque nada assusta alguém num ambiente conturbado. Apenas quando a paz reina, é que um susto DE VERDADE ocorre.

De toda forma, e sem mais enrolação, espero que gostem bastante deste livro. Lembrando que continuo aberto a sugestões de títulos para o livro (inclusive um nome para todo o mundo. Pensei em Westeros. Mas já pegaram esse) e estratégias de divulgação e contatos com editoras.

Até lá, leiam a primeiras 12 páginas da narrativa propriamente dita (o livro contará com uma introdução sobre os Deuses Dragões, Lorde Sol e Lady Lua, etc.) aqui.