2 de agosto de 2010

Conto: Ragnarok (M&M?)

Galera, dei uma passada no blog do Frodo e me interessei em concorrer no Templo das Artes com um texto que já havia escrito faz um tempo. O que provavelmente não acontecerá porque este conto em muito estoura o limite de páginas proposto pelo Templo (2 páginas. O conto tem 4). A saber, ele seria um conto introdutório a um webook de M&M (!?). A princípio, Mistérios & Maquinações visava tratar de heróis em cenários mais "Europa Antiga", à moda de 1402, ou a Liga Extraordinária. Nesse conto, o personagem-narrador relata o fim (ou recomeço?) do mundo que foi o Ragnarok. Há muitas diferenças entre ele e o conto originalmente narrado nos clássicos mitológicos, mas, bom, licenças poéticas. (Não, não vou fazer spoilers aqui, logo de cara!)


Ragnarok

De Balder, filho dos Ases,
Àquele que for digno de continuar o legado

Oh, filho de Lif, estima estas palavras escritas longe de qualquer olho, desconhecidas de qualquer ouvido, para que preserves de toda a Terra, o maior dos tesouros.

Bênção não oferecida duas vezes é o legado do sangue. Portanto, grava estas palavras teus ouvidos e amarra-as ao teu punho para que não se percam e para que o guiem em justa batalha. Lembra, oh, digno, desta história, e de onde vieste. E não te esqueças, que o valor da vida de um homem está na maneira pela qual ele morre.

***

Os dias estavam morrendo. Por mais que Freya tentasse nos convencer do contrário, nós sabíamos que nosso tempo estava terminando. Freya, dona do coração livre, jamais se rendeu à tristeza, e seu marido fazia o que podia para impedir sua derrota diante do incontestável. Aos seus ombros estava toda a sabedoria do mundo, e não era necessário nada além de olhar ao seu olho baixo para notar que as previsões das nornas estavam chegando. Ah, que tolos são os grandiosos humanos ao pensar que são melhores ou maiores que aqueles que se ajoelham perante eles. Ah, que talento têm os que escrevem o destino para ironia e ao sarcasmo. Valhalla ainda estava em todo seu brilho, glória e resplendor, e ainda que todos os Aesir e Vanir estivessem ali reunidos como nunca foi feito antes, não havia o riso de encontrar velhos amigos, a satisfação do vistoso banquete diante de todos ali sentados. Apenas o fúnebre silêncio de saber que esta é a sua última noite, e a de todos ali. A magia estava enfraquecendo. O mundo estava sendo tomado por uma frieza e tristeza como nunca se viu igual. Tamanhas eram, que a antes vistosa e verdejante Midgard agora se cobria de uma mortalha branca e gélida. Mesmo naquele castelo voador cujas paredes guardavam glórias de batalhas e aventuras incontáveis, nada parecia poder salvar Odin da tristeza que o oprimia no trono acima de todos nós. Até que uma voz rompeu o nevoeiro sorumbático.

“Levantem-se, filhos de Asgard! Levantem-se! Nunca antes se reuniram tamanhas forças de nosso inimigo. Nunca houve antes tanto medo em seus corações! Que seja essa nossa última noite! Que seja esse nosso fim, mas que saibamos nós, que deixamos para a eternidade algo que não poderão tirar de nós! Uma luz que dissipará as trevas do porvir, arma à qual nenhuma potestade infecta de Hel poderá resistir!” Era Freya, que, vibrante, tentou libertar-nos da desesperança. O silêncio que se seguiu a derrotou.

“Bem se vê que o torpor da bebida já lhe toma, senhora das valquírias. Que legado é este que nos livrará do esquecimento? Que luz pode ser tamanha para romper as trevas de Hel? Que loucura é tamanha para assaltar a senhora dos ases a tamanha estupidez?” Era Heimdall, o antes resplandecente guardião da passagem entre os mundos agora se acovarda. E eu me perguntei que poder tamanho detém o inimigo para que Heimdall perdesse a esperança?

“Inocentado sejas da tua incredulidade, guardião. Punido não serás pelos pecados de tuas palavras. Mas, peço-vos, irmãos. Não deixem que seus espíritos se cansem, que sua boca confesse desesperança, lembrem-se de quantos gigantes apenas o maior guerreiro de nós derrotou sozinho.” Freya estendia sua mão na direção de um Thor cujo olhar misturava indignação e surpresa. “Lembrem-se que nosso maior legado será o exemplo que deixamos para o mundo que nascerá após o nosso. Lembre-se que a luta não é vã, e do tamanho da esperança que esta derradeira batalha deixará nos corações dos mortais. Através deles seremos imortais, e isso demônio de Hel algum pode tirar de nós.”

O olho de Odin se arregalou com surpresa, sua boca segurou uma palavra jamais dita. Um cálice era segurado em sua mão direita. Ele se pôs de pé com vigor. “Irmãos,” essa palavra jamais foi ouvida da boca de Odin, a quem éramos tidos como filhos, no máximo. “Ceiem como nunca, deixem para trás suas queixas, pelejas e desavenças entre si. Resolvam o que querem resolver uns com os outros agora. Amanhã, não mais haverá ódio ou contenda no coração de um filho dos dons de Asgard para com o outro. Celebrem nossa paz hoje, pois amanhã, será um dia de guerra e morte.” Os ases e vanes se olhavam com espanto, mas não passou disso. Alguns cochichos correram a mesa, e mesmo assim, ninguém se moveu. “Pois bem. Eu sei o que corre em seus corações. Como pode o ‘maior’ entre nós dizer-nos o que fazer, se ele não o faz também.” Ele saiu da frente do trono, e, pondo-se de lado a ele, se virou àquele que estava mais afastado e escondido de seu olho. “Thor, toma o que é teu por direito.”

Juro pelos mistérios dos céus e pelos terrores do mar que aquilo foi o mais próximo do medo que já vi no furor do trovão. Thor veio a se desentender com Odin por lembrá-lo diversas vezes que ele é velho para reger os ases em batalha. Em seu furor, ele sabia que um verdadeiro guerreiro capaz inspiraria seus companheiros a ter a mesma força. Se todos fossem como Thor, não restaria inimigo contra quem lutar. Algumas batidas dos corações ali reunidos depois, Thor se ergueu com um arrogante sorriso no rosto. Finalmente o velho reconhecia sua incapacidade. Se havia comandante que pudesse salvar a todos ali e mundo porvir, este era aquele cujos mais poderosos braços e valente coração esmagassem com força o inimigo.

Thor ignorou seu pai. Subiu os degraus até o trono de madeira, e, virando-se para contemplar o mais poderoso exército reunido, algo lhe ocorreu. De repente, seu olhar arrogante e jubiloso se tornou uma máscara horrenda de espanto e arrependimento. Ele escondeu a face atrás das mãos, abaixou a cabeça entre os joelhos. Após um grito como que se lhe trespassassem as estranhas, ele ergueu seu poderoso martelo.

Ouviu-se o brado do deus do trovão de: “Maldição!” e espanto tomou a todos pelos segundos em que a luz nos cegou.

Podia-se ouvir a respiração ofegante do senhor dos raios desde o canto mais distante da mesa. “Agora eu vi, Odin. Eu vi um peso que não posso suportar. Não é da força que se faz um comandante. Não é da bravura que se sustenta o líder do exército. Odin, só tu amas todos aqui reunidos para aceitar suas falhas e só tu tens a sabedoria mister para comandar-nos ao próximo amanhecer. Maldito seja o instrumento de poder que me faz cobiçar os dons de meu pai! Maldita seja a vã cobiça!” O trono de madeira estava em pedaços. Thor se virou para nós de braço abertos e olhos molhados, mas que nenhum homem são diga que ele chorou. “Que não exista diante nós, filhos da jubilosa Asgard o que nos separe ou nos distingua! Que não haja sobre nós um trono e assentado nele um soberano. Amanhã, lutaremos como iguais. Como soldados de um só exército, como dedos de um mesmo punho golpearemos e seremos temidos. Que lutemos como a cólera de um só guerreiro. Que morramos todos como uma só família!”

Finalmente então veio de alguém um brado de guerra que pouco depois contagiou a todos nós. Em meio a cálices erguidos e brados valentes que fizeram tremer os fundamentos da terra, apenas eu ouvi as palavras que Odin deixou para Thor quando abraçou o filho pródigo.





***

Anoiteceu, e os Aesir dormiam como reis. Odin, porém, foi para os estábulos, preparar um cavalo para a viagem. Freya, sentindo sua ausência em sua cama, foi procurá-lo. “Acaso o maior de Asgard se acovardará e fugirá em vão das garras de seu destino?”

“Não, amada minha. Bem sabes que não posso fugir do ímpio Fenrir. Que meu destino escrito determina que morrerei. E se morrer, quero que seja ao lado desses bravos homens e mulheres que hoje dormem em nosso castelo.”

“Então para que selas Sleipnir? Sua vontade de deixar-nos é tamanha que se atirará ao monstro?”

“Não, Freya. Não serei eu que montarei Sleipnir hoje. É você.”

“Como ousa!?”

A poderosa mão de Odin se ergueu com inédita sutileza. “Cessa, mulher! Monta ao melhor corcel já nascido. Vá para onde não te encontrem, viva em paz. Encontre um bom homem e tenha com ele filhos bons.” Freya correu para golpear o peito forte de Odin. Mas a grande mão de seu esposo agarrou seu punho, abraçou-lhe o rosto, e ocultou-lhe as lágrimas. “Alguém precisa continuar nosso legado, Freya. Ninguém além de você pode ser digna de montar Sleipnir. Nem há na Terra alguém mais digna de passar à frente nosso dom.”

“Peça-me outra coisa, Odin.” Disse Freya disfarçando seus soluços. “Não peça para deixá-lo. Isso é algo que não vou suportar. Nem é digno da comandante das valquírias deixar seu esposo morrer lutando sem sua esposa ao seu lado.”

“Já pesei todas essas coisas em meu coração, Freya.” Odin suspirou. “Mas é necessário. Você não estará sozinha nesta missão.” Odin então delicadamente levantou o queixo de sua esposa, beijou-a com o fervor de seu primeiro beijo, e continuou. “Meu coração irá com você.”

“Odin, por favor, não...” Um ruído surdo e seco interrompeu o pranto da senhora dos ases. Ela exalou o ar de seus pulmões enquanto caía, e foi amparada nos braços de seu amado, que tirava o punho afundado em seu ventre dobrado. Seus olhos ainda se fechavam, quando Odin lhe soprou em baixa voz as mesmas palavras que entregou a Thor.


***

O glorioso dia então raiou. Quando o sol ainda saía de sua cama, nós já estávamos de pé, afiando nossas armas, vestindo nossos trajes de batalha, preparando nossos espíritos para encarar nossos destinos finais. Diante de nós, não havia esperança de porvir, havia a morte certa. O primeiro a levantar os olhos foi Heimdall. Ele apontou para o leste, e apenas horas depois pudemos ver o incêndio de um vilarejo próximo a onde Valhalla estava pousada. Ele narrou gritos dos aldeões. Velhos, homens, mulheres e crianças gritavam de dor, morte, medo e coisas ainda piores. A fumaça do holocausto subiu e cobriu o sol. Depois disso, veio o silêncio.

Horas depois do silêncio, o chão tremeu sob nossos pés e sentimos toda a terra afundar de onde estava. Desnecessariamente, Heimdall confirma: “Ele acordou. Thor, tenha a bondade.” O mais impetuoso de nós sorriu à oferta. Nuvens de veneno subiam do mar quando olhos vermelhos como o fogo do próprio Hel se ergueu. O corpo profanamente monstruoso se ergueu junto a um grito bestial que colocou medo em todos nós. Todos nós, menos o guerreiro de braços abertos diante da serpente marinha infinitas vezes maior que ele.

“Venha, débil entorpecido! Não és páreo para o Filho de Odin!” Thor dava uma notável ênfase às últimas palavras antes de se atirar com o martelo de guerra trovejante na boca infecta de Jormmungad. Por todos os lados, feras do Hel, gigantes de fogo e de gelo do sul e do norte, explosões de dor e morte nos cercavam.
Ah, que sorte tiveram os que morreram nas primeiras levas por não sofrerem o que se seguiu. Ah, que azar têm os que morreram primeiro por não terem visto a glória do poder dos filhos de Asgard! A lança de Odin abria vãos a golpes devastadores nos enxames inimigos, a espada de Freyr não tomava conhecimento das bestas que destruía. Era impossível diferenciar brados de guerra de gritos de dor, urros das feras monstruosas que vinham como ondas tempestuosas contra nós. Trovões, fogo, sangue e aço moldavam a terra e desfaziam tanto o inimigo quanto a nós mesmos.

Os Aesir e Vanir enfrentam as hostes de Hel

Ah, quão doce e entorpecente é o sabor da dança da guerra. Mas por mais poderosos que fôssemos, por maior que fosse a nossa glória, os filhos do dom de Asgard não são imunes à peçonha do cansaço. Aos poucos, os homens em pele de lobo fizeram retalhos da armadura de Odin. O sangue lhe escorria por toda a pele, o frio lhe reclamava a dor e o único olho que lhe restara pouco discernia. “Fenrir!” Bradou Odin, ajoelhado, aos céus. “Vem e toma o que é teu! Ou acaso se esconderá atrás dos vermes que criou?”
O homem vestido com peles de lobo veio e riu. “Tolo és, Odin. Achou-se soberano de algo? Achou-se dono de algum poder? Achou realmente que conceder dons a fracos e pessoas de boa vontade salvaria o mundo desse destino?” Ele agarrou o ajoelhado Odin pelos cabelos, e tirando a faixa de couro que lhe cobria o olho ausente, o obrigou à frente de sua tropa: “Olha, poderoso Odin.” Escarneceu Fenrir. “Vede! Esses que me seguem são os incontáveis homens com sede de poder! Que cumprirão minhas ordens por mais desleais que sejam! Deles é a fome de lobos! Nós, incontáveis, devoraremos o mundo que fracos como você e seus filhos mentem para construir! Tomaremos pelo direito de nossos ardis o que tua laia foi incapaz de fazer! Este mundo é nosso!”

A faca de Fenrir passou a coluna do prostrado Odin de uma orelha a outra, e seus súditos gritavam extasiados pela sensação de matarem um deus. Fenrir ainda lhe serrava o pescoço quando um brado de dor veio das montanhas acima. Para muitos, viu-se apenas uma figura no alto do pico. Mas era Freya, cujos olhos ardiam com a chama da vingança que só seria aplacada com o sangue do assassino de seu amado, apontado pela lança em seu punho. Atrás dela, incontáveis outras mulheres de quem os maridos e filhos haviam sido reclamados pelas batalhas contra o Hel. O brado delas, por um breve momento, calou o nosso. Não havia dor entre nós que se comparasse às delas. “Avancem, valquírias!” Comandou Freya. “Que nossos brados exalem ira! Retribuam o medo! Escrevam suas dores com o sangue desses vermes na eternidade!” Fenrir, porém, ousou levantar o rosto com um sorriso ousado e sanguinário. Cheguei a pensar que houve um momento de êxtase quando Freya lhe empalou a cabeça.

Longe dali, um último trovão de uma tempestade se ouviu. Jormmungad caíra, morto pelo imenso poder de Thor. Mal sabíamos nós, porém, que o guerreiro que se agigantava diante de qualquer oponente, não resistiria ao veneno da serpente dentro de suas veias. E então o filho tombou ao chão, e se uniu ao pai.
Assim continuou toda aquela festa sangrenta e caótica que abalou os fundamentos do mundo. O Hel foi por fim repelido. Fenrir veio a ser morto, assim como o traidor Loki teve seu merecido fim. O maior dos males foi evitado, por mais que em minha boca amargue o gosto da derrota. Eternamente lamentarei não poder estar entre aqueles que encararam tão glorioso fim, oh, filho meu.

***

Assim, deixo-lhe o tesouro que demônios buscam eternamente, sem jamais conseguirem impedir. As duas lições dessa história, cujos valores excedem em muito os pomos de ouro de Idun. A primeira lição: O tesouro de Freya. O que reanimou o coração do abatido Odin, foi a esperança. Pois naquele momento, em seu palácio Odin encontrou um meio de transmitir seu legado para uma geração futura. Naquela noite, ele me procurou, e convenceu a todos de que morri por forças furtivas do inimigo, que teriam usado uma alegórica planta mágica. Enfurecidos pela suposta ousadia, nossos companheiros lutariam mais intensamente, enquanto eu, fugido da épica batalha, consegui encontrar sábios de sul e leste, que trançaram poderes de modo a permitir que apenas olhos dignos lessem essas palavras. Também tive a bênção de encontrar alguém digna de ter como filho o último descendente de Asgard. As gerações, os séculos, montanhas e mares podem passar, mas enquanto houver esperança de que algum futuro herdeiro de nossa descendência reúna qualidades que o tornem digno de ler essas palavras, saberei que as esperanças de Freya e Odin, e meu sacrifício e esforço não foram em vão.

A segunda lição está nas palavras secretas de Odin. Que foram passadas apenas a Freya e ao seu filho Thor. Elas diziam que, apesar de todo o poder ali reunido, de todas as glórias em jogo e tantas outras características que os humanos acreditam não serem naturais deles, todos nós somos muito tolos. Elas diziam: “Me desculpe. Eu sou apenas humano. Sou apenas humano. Todos nós somos, mas isso não nos impede de sermos heróis.”

______
PS.: Sim, o conto parte do princípio que os primeiros "deuses" na verdade fossem meramente humanos com "super-poderes". Sejam oriundos por magia ou por "super-tecnologia" (tipo, imaginem o Loki: "Descobri a pólvora! Sou o Deus do Fogo!"). Mas dizer isso estragaria a surpresa.

PS. 2: Espero que o Odin, do Blog Halls of Valhalla não ofenda por eu ter "reduzido-o" a um mortal com super-poderes, mas, bom... Era para M&M, né?

PS. 3: Meio que propositadamente, me espelho no fato do Ragnarok não ser exatamente um mito sobre o fim do mundo. Mas sobre o seu renascimento. De acordo com a cronologia do meu estagnado cenário, o Ragnarok apenas modificou imensamente a geografia da Europa (talvez naufragando Atlântida), destruindo o mundo antigo "mítico" e abrindo espaço para que novos "Velhos Mundos" surgissem.

14 comentários :

  1. Se não ganhar é marmelada!

    Parabéns!

    Patesi

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  2. Fantástico! Até postei um comentário na entrevista que fiz contigo, pedindo desculpas por ter esquecido de mencionar a sua habilidade na escrita de contos. Quem sabe um dia a gente faz uma segunda entrevista e focaliza nos contos!

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  3. Parabéns pelo conto! Está postado no Templo das Artes! Obrigado pela participação.

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  4. Um belíssimo conto sobre o Ragnarok, Hayashi. Estou certa que, ao invés de se ofender, Odin ficará honrado.

    Gostei muito da parte em que Freya vinga o marido, hehehe...

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  5. Mas nunca devemos esquecer do que disse o bravo Seu Madruga:

    A vingança nunca é plena, mata a alma e envenena.

    Zueira a parte, aquela parte realmente chega a arrepiar, muito legal mesmo.

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  6. Galera, muito obrigado. MAS MUITO OBRIGADO MESMO!

    Tem momentos q eu acho q o blog anda parado, que ninguém lê, ou qdo lê pensa "Ah... É legalzinho...".

    Mas deixar virar um dia e ver q surgiram 5 comentários é uma baita injeção de ânimo! Isso, sem mencionar q eles vêm de pessoas q admiro pra caceta como Clérigo e Astreya, mas é claro, todo mundo ajuda nesse aspecto.

    A saber, fui avisado posteriormente q o TdA não é uma competição e sim uma "galeria virtual" de várias mídias, onde participa praticamente quem quer. Achei a idéia genial e espero participar mais vezes se a inspiração colaborar.

    Verdade seja dita, Odin ainda não se manifestou, mas não custa previnir! Eu é que não quer ter a lança dele decorando meu pescoço por uma história mal escrita. XD

    Bom, se for pra eleger partes prediletas, fico com o Thor: "Como um só punho, como uma só família!" Isso, na voz tronitoante q eu burramente esqueci de mencionar deve ser o suficiente pra fazer o maior covarde do mundo chutar as portas do Inferno e pular lá dentro! Mas a parte da Freya ficou legal tb. Tb tomei a liberdade de mudar a origem das valquírias. Mas achei legal essa idéia q permite essa ligação que elas têm com os mortos em combate, e dá um (BAITA!) motivo pra Freya estar na liderança delas.

    Fato, o conto poderia (e acho q até devia) ser muito maior. A sensação de estar lutando ao lado de Thor, Odin, Freya, Baldur, Heimdall e cia ltda é muito maneira e poderosa. Mas, como acho que todo mundo notou, o objetivo da história não era ser uma epopéia, e sim focar nas últimas palavras do conto. A moral da história, e que harmonizava muito bem com a proposta do cenário (q só pra lembrar, está no freezer até segunda ordem) era essa que: "Sou humano. Mas isso não impede de ser um herói. Ou até mesmo visto como um deus nas eras seguintes."

    Clérigo, a honra será toda minha em ser entrevistado uma segunda vez. Contudo, pediria apenas que pelo menos a Astreya fosse entrevistada novamente antes de mim tb, pq ela é MUITO mais escritora q eu.

    No mais, gente, eu é q fico emocionado em saber q não escrevo "às moscas". Isso realmente conta muito pra mim.

    Ah, sim. A saber estou postando do PC (fenomenalmente lento) da minha irmã. Vou ficar parado esse tempo, sem traduzir e provavelmente sem postar ou responder comentários. Meu computador foi levado pro conserto ontem, mas mesmo comigo afastado, continuem pitacando onde vcs quiserem, e assim q puder, eu respondo tudo!

    Este está longe de ser um "adeus", e sim um "até breve".

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  7. Trouxestes uma bela e fascinante versão do Ragnarok e dos aesires nesta adpatação para M&M Hayashi. E não, não me ofendi nem um pouco, nobre amigo.

    O irônico é que eu estava preparando um conto sobre o Ragnarok para enviar a Frodo... fica para uma outra oportunidade.

    Parabéns por teu excelente conto, por teu blog e pela entrevista feita junto ao saudoso clérigo.

    Longa vida ao Hayashi no Ie!!!

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  8. Nobre Hayashi, não te diminuas! Teu talento para escrita é exímio. Fico feliz de saber que pudemos todos contribuir para injetar-lhe ânimo e recomendo que continue com vosso trabalho, que é de muita qualidade.

    Sucesso a ti e a todos nós!

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  9. Li seu conto no blog do Krull e virei seu fã. Parabéns. Posso por seu banner em meu blog?

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  10. Bom, em primeiro lugar elogiar o conto é chover no molhado. E não estou falando sozinha. E acho que desta vez você vai acreditar...
    Eu sei que as suas historias são boas, na verdade mais que boas, vide os contos de Rokugan, e vide todas as outras historias que você ja escreveu... Se eu for ficar enumerando, bem não cabe aqui.

    Embora não seja muito fã do panteão Nórdico. Deu vontade de pegar uma espada se sair pro pau. E olha que eu não sou guerreira. Sou dada as artes sutis...

    É uma historia envolvente, dramática. Prende a atenção a todo momento, principalmente porque ficamos loucos de vontade de saber o que Odin disse para Thor e pra Freya.
    Palavras são poucas pra descrever.
    Sei que para quem leu apenas esse conto, vai parecer exagero da minha parte toda essa rasgação de seda, mas eu conheço os seus outros trabalhos. E posso falar sem sobra de duvidas que escreve muito bem .

    Continue assim e meus parabéns.

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  11. Olha Hayashi, sabe que essa ideia de reentrevistar vc e a Astreya é uma boa? Quem sabe num futuro próximo a gente organiza isso! Agora, o que eu acho que seria melhor é uma mesa com toda essa galera da blogosfera, descendo a lenha nuns orcs e outras coisas ignóbeis.

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  12. Antes de mais nada, muito obrigado, pessoal.

    Continuo no PC da minha irmã e sem notícias de meu PC. Me sinto sem um braço por isso.

    À vontade, RPG Forever, pode linkar lá.

    E Clérigo, essa oferta foi tentadora. XD

    Há muito o RPG tem ficado meio morto por aqui (Juiz de Fora, MG), e meu grupo cativo se desfez há alguns anos. Desde então, nada de dados rolando pra mim. Já reunir com toda essa galera pra descer o braço nos orcs em nome do supra-sagrado XP, é óbvio q eu to dentro! Talvez até role montar um mesa no RRPG pra isso. Obviamente, assim q tiver meu "braço" de volta. E tb estou à total disposição pra ser reentrevistado pelo teu blog.

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  13. Uma (talvez) última errata é q o nome da HQ citada no início do tópico é 1602, não 1402, antes que alguma fanática por Neil Gaiman que casualmente acessa meu blog ponha um prêmio pela minha cabeça. XD

    Sim, Aline. Sentimos falta dos seus comentários.

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  14. Voltei. Decidi criar uma mesa online pra unir alguns perdidos da blogosfera. Tem um post no meu blog sobre isso. Espero que seu pc volte logo para que seu blog seja atualizado.

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