Saudações, visitantes.
Bom, como já foi dito aqui em outro post, um dos motivos (ou paliativo ao mesmo problema) que tem me afastado do RPG de mesa é um recente vício em MMOs. De Champions a World of Warcraft, tendo uma breve passagem pelo fenomenal Star Wars: the Old Republic, acabou que tenho parado mais vezes no caça-níqueis eterno que é a franquia da Blizzard.
Os motivos para isso são vários, desde o saudosismo da época em que Warcraft recriou o gênero de estratégia com seus orcs e humanos, até a vasta gama de personagens cativantes como Arthas, Jaina, Thrall e Vol'Jin. Realmente entendo que muitos fãs do gênero têm desanimado com certas... "Impropriedades" que foram cometidas com o lore da franquia enfiando "pandas" num negócio que deveria ter uma aura de "seriedade" trágica (o que é estranho, já que os pandarens estavam lá desde Warcraft 3 e ninguém implicava com eles lá). Fato, tenho achado tais "aberrações" muito menso traumáticas do que o que o storyteam de L5R tem aprontado atualmente. Isso, somado ao fato de poder reunir meus amigos muito mais frequentemente pelo Raid Call do que numa mesa de RPG também ajuda bastante. Mas o que venho de fato falar aqui, não está nisso tudo.
Lobo, da DC Comics: Para quem "politicamente incorreto" é apelido |
Mas, voltando a Azeroth, creio que toda essa vertente em pouco tem afetado o cenário. Mas, recentemente, em conversa com meus amigos também participantes de tal mundo (sim, estamos aguardando ansiosamente todas essas novidades prometidas no 5.3), chegamos a uma conclusão interessante sobre o tão polêmico orc que 11 a cada 10 jogadores de WoW odeiam: Garrosh Grito Infernal.
Príncipe Arthas: ex-Paladino corrompido por uma espada e uma ideia retardada |
Garrosh Grito Infernal. Tentando sorrir para a foto |
Sinceramente, creio que este seja um dos principais motivos para tanto fascínio para com a capacidade que WoW de criar identificação com seus personagens. Frase que já está virando clichê na franquia: "Em WoW, não há lado bom e lado mau (salvo talvez pelos antagonistas eternos, como a Legião Flamejante). O que há são diversos tons de cinza nos dois lados". Mas creio que essa tendência (que também não é tão original assim) de criar vilões que na verdade eram herois que se deturparam uma alternativa muito boa para quem não gosta tanto assim dos "herois satíricos". O que acho ironicamente coincidente, é que tudo já estava presente nas CTL (com seus príncipes negros e o próprio sumo-sacerdote de Charchadrax. Tá, beleza. Nem todo príncipe negro era exatamente um heroi, mas acho que deu pra sacar a ideia), só que ninguém ligou...
Pois é meu amigo, porém muitos jogam somente para "upar" os personagens, não prestando atenção em toda a história que permeia o mundo de wow. Até tentei jogar wow de modo "light", interpretando o char, mas não deu certo. Com isto estou a um tempo longe do jogo, mas quem sabe num futuro próximo.....
ResponderExcluirCoisa q meus amigos me ensinaram: lore é para ser feito com personagem secundário. Mas isso tb não me impede de procurar vídeos, clips e tantas outras tralhas q pessoas ainda mais desocupadas do q eu produzem para deleite de outros fãs.
ExcluirMas sim, admirava a história de Warcraft desde o 2. O livro da Devir tb é uma ótima fonte, embora desatualizado.