24 de abril de 2011

O Novo Robin Hood... E Suas Idéias!

Acho que antes de qualquer coisa, devo desculpas aos freqüentadores deste blog pela ausência injustificada. Poderia dizer que é por falta de tempo, já que a faculdade à noite tem puxado bastante do meu tempo, mas acho que o que tá pegando é que ando numa crise imensa de idéias sobre o que postar.

Bom, fato é que acabei de assistir (faz eras que não vou ao cinema, então não me culpem pelo atraso) o Robin Hood do Russel Crowe. Óbvio que é legal ver o primo medieval do Peter Pan ganhar uma vertente menos "garoto sorridente de roupas verdes colantes" e mais "THIS IS SPARTA!".

O filme é super legal, consegue dar um clima bem à moda Cromwell sem as nojeiras típicas da Europa Medieval, tem precisão histórica, apelo visual, narrativa idealmente agitada... E atores com sotaques britânicos bem legais. E, nem precisava, mas já que colocaram: um vilão traíra que todo mundo odeia e quase entra em êxtase ao vê-lo ser flechado no típico final (final?) feliz hollywoodiano.

(Desculpem pelo spoiler. Mas agora já era também)

Não faço idéia da real razão de acabar ter visto isso no filme, mas depois de tê-lo assistido, fiquei com uma vontade imensa de escrever um cenário mais D&Destico. Mas, muito provavelmente, não levarei este projeto à frente. Primeiro, porque meu tempo já tá mais espremido que o orçamento do Fluminense. Segundo, porque já tenho tantos projetos "legais" que nunca deram fruto que o desânimo que me recai ao pensar em passá-lo pelo teclado para ver encalhar é atlântico (também não sei se essa palavra pode ser utilizada em referência a Atlas, titã condenado a ficar segurando o céu sobre a terra).


Até agora, tenho partido de princípios de gênese do mundo do cenário bem próximos aos de Blue Rose. Deuses criando as raças e a geografia do mundo, raças clichezaças da literatura medieval. Anões vivendo nas montanhas, elfos nas florestas, eladrins em suas cidades brilhantes (sim, gosto pra caramba dos novos eladrins de D&D 4th) e os humanos... Espalhados por aí. Principalmente nas planícies e mares do projeto de cenário. Talvez eu vá colocar os ferais (que são originários de Eberron) mas que constam no LdJ2 num papel bem especial. Até aí, tudo muito bom, tudo muito "Eu já to cansado de ver isso por aí".

O diferencial que quero acrescentar (que nem é tão diferencial assim), seria colocar um "inimigo muito comum" nesse povo todo. Algo bem próximo do conceito que Fu Leng representa em L5R. Algo extremamente maligno, corruptor, mas que não se vê assim, pelo menos. Uma fonte de poder destrutiva, poderosa, negra, sombria, assustadora que visa não destruir a existência, mas apenas moldá-la à sua vontade, dizendo melhorá-la.

OBS.: Este plot meio que aparece em Blue Rose também, mas lá acho muito apagado, em relação às outras opções narrativas de lá.

Na verdade, a idéia meio que me surgiu inicialmente pela ênfase que o filme supra-citado dá à coroa da Inglaterra. A coroa é um item de extrema importância. Ela representa o poder real ordenado, permitido, sancionado e aprovado diretamente por Deus (ou assim diziam os absolutistas. Mas, e se nós, para este proto-cenário, considerarmos "deuses"? Que espécies de poderes mágicos eles colocariam nas coroas de seus governantes?). Fiquei imaginando, por exemplo, como seria e quais poderes teriam os líderes de cada raça. Provavelmente os humanos terão alguns "reinos" também. Algo próximo de uns 3, pelo menos.

Não que essa idéia de coroas mágicas seja algo inovador. Me surpreenderia terrivelmente se ninguém tiver pensado nisso, mas imagino bem consonante às mecânicas das Espadas Celestiais/Ancestrais de L5R também.

Bom, é isso. Guerra contra o Escuro. Um inimigo obscuro, demoníaco e diabólico (busquem as origens semânticas pra entender a diferença, porque não vou explicar isso a essa hora da noite). Intriga política pra quem gosta de intriga política. Racinhas batidonas de D&D e... E acho que é só por enquanto. Como podem ver, nem me dei ao cuidado de projetar nomes, mapas ou qualquer outra coisa que realmente dê a este cenário uma cara. Qualquer que seja ela.

Imagino algo high-fantasy. Mas não tão high assim. Talvez seja uma influência subliminar de FFRPG (comecei a lê-lo esses dias. Até tenho achado legal, mas está longe de estar entre meus prediletos fanáticos até agora). Ou seja esse chocolate todo de Páscoa...

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