26 de fevereiro de 2012

The Troll Hunter. Minha opinião: ASSISTAM!

Olá, visitantes!

Esta sexta, eu tive a chance de assistir mais um daqueles filmes pelos quais não dava muita coisa. Até realmente notar que estava diante de algo fantástico. The Troll Hunter (originalmente, em Norueguês: Trolljegeren) é um filme norueguês (óbvio) de 2010 de um gênero do qual aprendi a virar fã: O cinema-verdade. Filmes que usam a mesma pegada de A Bruxa de Blair ou Atividade Paranormal 1, 2, 3, ... 419 para gerar o ar de "esta história é real" e "esta fita mal filmada pra caceta foi encontrada depois de eventos sinistros nela narrados". Bom, este post é apenas aquilo que este poster encontrou antes dos eventos... Nele narrados.


Sim, você está vendo um troll!
Basicamente, a história do filme é a seguinte: Um grupo de universitários sai em busca de uma reportagem sobre o que aparentemente parece ser um caçador ilegal de ursos, mas aos poucos se depara com algo muito, mas MUITO maior. Perseguindo o indivíduo nas matas, o grupo logo descobre que o dito caçador (Hans) na verdade trabalha para um setor muito especial do governo: O Serviço de Segurança Troll. Isso mesmo, ele é responsável por caçar os célebres gigantes monstruosos da mitologia escandinava. Fosse uma produção hollywoodiana, certamente veríamos os clichês que nos permeiam à exaustão. Explosões, monstros de computador, par romântico com o clima de ação levemente temperado por uma comédia eventual. Nada disso ocorre aqui.


O filme é bem surpreendente, expondo muitas coisas que eu nem esperava, como explicações científicas sobre o efeito de petrificação ou explosão dos trolls quando expostos à luz UV, embora eu sinta até hoje um pensamento de: "Por que raios sangue cristão?" (agora chega de spoilers). Fora que os trolls são super bem executados em CG, bem imaginados e concebidos. O universo do filme em si também é super bem trabalhado, contando inclusive com centenas de funcionários do governo que escondem a verdade, mesmo sem saber exatamente que verdade é essa. Achei genial a sacada de usar linhas elétricas de alta tensão como cercas para os territórios troll. Enfim, o filme é altamente recomendado para qualquer fã do gênero de filme, ou que esteja interessado em usar a famosa pegada de "fantástico cotidiano" tão presente por aí ultimamente, e por que não, nas nossas mesas?


Adolescentes de cinema: Onde quer que os encontremos, termos uma
certeza: Eles farão algo muito errado.
E é aí que eu entro. O filme em si me deu uma vontade imensa de mestrar algo já imerso neste contexto. Como lidar com o poder de divulgar uma verdade, que ninguém acreditaria, até mesmo com provas como as filmagens de trolls saindo da floresta? Sim, pode haver as mais variadas coisas bizarras e fantásticas circulando por aí, talvez escondidas por nossos governos, ou simplesmente ignoradas por nossos olhares insapientes. Os jovens do filme até têm a intenção de revelar esta verdade ao mundo, mas realmente, isso é mais difícil do que parece.


Esse plot me pareceu bem fértil para Dresden Files ou até mesmo Scion (e sim, provavelmente me inspirará bastante no ainda vivo "Projeto Anauê!"). Se adaptarmos isso ao Brasil, que tal imaginarmos por que o país reluta tanto na exploração internacional da Amazônia? Nossos políticos corruptos de repente resolveram ficar solidários aos índios, ou será que a floresta ancestral guarda coisas que nenhum "jurua" deveria saber? E nas grandes cidades? Será que no meio da turbulência contínua de São Paulo e Rio de Janeiro também não poderiam haver coisas fenomenais ocorrendo/existindo "abaixo do radar" da consciência pública padrão? Se isto soa empolgante, excitante, e te faz pensar em algumas respostas, então nem preciso escrever mais nada neste post.


Pelo que pesquisei, o filme parece ter sido muito bem recebido internacionalmente. Eu ainda tive que contar com a boa vontade da TV por assinatura em passá-lo. Agora, vocês, com banda larga, têm como achá-lo mais facilmente. Eu me despeço aqui, pois já demorei demais divulgando essas informações confidenciais. Assim, se você achar esta fita ler este post, divulgue-o mais rápido possível.


Droga, eles me acharam. Vão, ráp-

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Um comentário :

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