Lanterna Verde: O que Temos até Agora...

Bom, confesso que não estou tão interado assim quanto gostaria de estar sobre todos os detalhes da produção deste longa metragem, mas, o post recente do Minas Morgul me fez postar quase um dia depois do último post, o que é bem raro até.

Fato, estou longe de ser a maior autoridade tarada no assunto sobre o Lanterno-verso, mas, mesmo assim, depois deste comercial e alguns previews internet a fora, creio que seja hora de manifestar pelo menos a minha opinião.

Para quem acompanhou o vídeo do blog acima, vamos aos detalhes da catação de piolho feita durante as várias idas e vindas que fiz graças à minha conexão discada.

1. Reparem em 0:02 s. A bateria energética do anel está em cima da mesa do Hall. Não dá pra ver muito bem, mas obviamente, ela não segue o formato já consagrado nos quadrinhos. Puristas de plantão, manifestem seus pitis.

2. O uniforme do Lanterna. Deus do Céu. De quem foi a idéia de fazer esses músculos destacados? Isso já não tinha dado certo no Batman Eternamente e vão nos fazer engolir mais essa?

3. Nada contra o ator interpretando Hall Jordan, ele até se parece. Mas, custava alguém dar um tapa naquele cabelo? Verdade seja dita, é bem provável que as frescuras habituais de Hollywood tenham obrigado a produção a nos fazer engolir mais esse sapo, mas, sincero. Só forçando muito minha imaginação para aceitar aquele cara como o Hall. Mas, verdade seja dita, nada que vá fazer meus neurônios vazarem pelos ouvidos.

Hall Jordan e alguns oficiais da Tropa Verde.
Ao fundo, está Íon, a encarnação da
força de vontade no Universo.
Quem disse que a DC não tem uma mitologia
legal?

4. Blake Lively como Carol Ferris (par romântico do protagonista e posteriormente SPOILER: vilã da trama na pele da Safira Estrela). Pô, eu gostei. Ela realmente parece com a Carol atualmente desenhada. Viu só? Arrumar atores parecidos com o personagem não dói.

5. Em outros previews pela net se pode ver o visual do Killowog. Sincero, se o for pra ver um dos Lanternas Verdes mais legais transformados num gigantesco chicletão mastigado parecido com um hipopótamo, vou me preparar para assistir mais um filme com a adorável sensação de um coturno cravado na virilha (perdão meninas, mas não deu pra dourar a pílula dessa vez). A quem interessar possa, Kilowog é atualmente o único sobrevivente de sua raça. Sua força "braçal" é tão grande que o anel dele é o único da Tropa inteira capaz de emitir som de impacto no vácuo (o.0) (Físicos de plantão, sintam-se à vontade para elucubrar a respeito).

6. Dizem as más línguas, Hall Jordan será o único Lanterna "live-action", enquanto todos os outros "ETs" serão feitos em CG. Isso pode ser bom, pode ser ruim. Outra coisa prometida pelo roteiritas foi que o filme terá um clima meio Star Wars, com várias culturas inter-planetárias bem diferentes umas das outras. Novamente, pode ser bom, pode ser péssimo.

7. Voltando ao comercial do MM, notem as cenas de 0:13 s a 0:16 s. Nelas, temos uma nave caindo na Terra, e em seguida, um prédio da Ferris Aeronática é destruído, cai um helicóptero, etc. Óbvio que essas cenas não precisam estar ligadas, mas creio que isso signifique que essa seja a mudança na história original que os autores do filme se referiam. Originalmente, o Lanterna Verde do setor 2814 (onde está a Terra), Abin Sur, sofre um acidente em sua nave espacial (vale perguntar: Você tem um anel energético que permite viajar tranquilamente pelo vácuo do espaço a uma velocidade assustadora, com suporte vital, comunicação e banco de dados [talvez com Bluetooth. Tudo fica melhor com Bluetooth. Ou, parafraseando o Hall: "Greentooth"]. POR QUE RAIOS VOCÊ VAI USAR UMA NAVE ESPACIAL? Tá, este fato foi explicado recentemente nas hqs, mas gostaria de manifestar a interrogação). Esta, cai na Terra, e o alienígena moribundo pede ao anel que traga até ele o ser inteligente mais próximo com maior capacidade de superar o medo. O escolhido, então, é o arrojado, petulante e audacioso piloto de testes da Ferris Aeronáutica Harold Jordan. Abin então lhe entrega o anel ao humano e o mete na maior roubada da sua vida: atuar como "policial interplanetário" da Tropa dos Lanternas Verdes.

Kilowog: Era assim...

O que quero dizer é que ao que me parece, a nave de Abin agora cai na Ferris, tornando mais plausível o fato de justo Hall Jordan ser o escolhido para herdar seu anel. Tá, não melhorou muito a lógica, mas sempre tem aquele purista fanático pra encher o saco. Então acho que isso pode ser um "meio termo para agradar a todos". Não me agradou, pelo menos.

8. 0:16 s. Sim, o Hall faz uma mãozona gigante com o anel para bater nos bandidos. O Batman tem razão de zoá-lo como o "Mestre da batedeira verde gigante". Esse apelido surge porque o Bruce acha que o anel ganharia usos mais inteligentes na mão dele, à medida que o Hall o usa para as mais diversas infantilidades e inutilidades.

... Mas posso ficar assim!

9. 0:24 s. Hall chega voando e enfia um chute num vilão perdido na cena. Reparem ao fundo. Há uma espécie de "cofre" emanando uma energia amarela... Indícios do aparecimento de Sinestro e Paralax por aí?

Queria chegar no item 10, mas não deu. Bom, estou sem grandes expectativas quanto a este filme. Provavelmente, mais uma adaptação muito mal feita do universo dos quadrinhos ao mercado zilhonário das telonas. Vou ver meu herói predileto ofendido de diversas maneiras possíveis, minha inteligência subestimada a níveis antes inimagináveis e sair do cinema com a sensação de que extraíram meu fígado sem anestesia durante a exibição. Ou seja, imperdível!

Enquanto isso, vamos acompanhando a Noite Mais Densa pelos quadrinhos nacionais. É infinitas vezes melhor.

PS.: A saber, meu Laterna terráqueo predileto não é o irritante Hall Jordan, e sim o Kyle Rainer. Não por questões de poder, mas porque ele, assim como eu, é um artista plástico.

Fala sério. Dá medo, não dá? Lê-se: "PODEROSO DEMAIS" Porque dar ao maldito
Batman um super-poder baseado em inteligência, vontade e imaginação pareceu
uma boa idéia na hora.