25 de fevereiro de 2011
Scion: Plots Brasileiros
Bom, este é mais um post falando daquele RPG que ninguém nunca ouviu falar nem conhece direito: o tal do Scion. E também foi outra coisa que tentei sucesso discutir no orkut, mas não deu muito retorno.
Meu objetivo aqui é mais colher idéias do que propriamente divulgar as besteiras que minha mente gera de vez em nunca. Assim, considerem este um post mais ao estilo da "Corte de Inverno", já que o importante é ter comentários e debatê-los aqui em busca de soluções agradáveis ao problema em si.
Soltando o leão na arena: Scion, como todos podem ver a partir de uma leitura bem preliminar, tem uns 90% de seus plots centrados ou nas terras Ianques, ou no máximo em algum país desenvolvido no hemisfério norte. O que é muito legal. Mas, será que haveria plots narrativos para este RPG aqui no "lado de baixo do mundo"?
Taí. Este é o pepino a ser discutido e quissá resolvido por essa junta de RPGistas disposta aqui então para revirar a história (talvez não tão) recente de nossa Terra Brasilis e chegar a uma resposta ao menos miseramente satisfatória à pergunta: "Afinal, há plots de Scion para o Brasil?".
Acho melhor não nos restringirmos muito a apenas Brasil, mas, qualquer coisa que saia do eixo EUA-Eurásia já está de ótimo tamanho. Assim, temos a África e remanescentes da história latino-americana que ainda podem estar influindo hoje nas coisas por aqui.
Por exemplo? Bom, não sei realmente a quantas anda a democracia na África, mas grande parte do ciclo de ditaduras e guerras civis que até bem pouco tempo reviravam países como o Congo (ex-Congo Belga, ex-alguma outra coisa), ao meu ver, podem soar perfeitamente como ações opressoras Titânicas ou talvez sejam Ogun ou Shangô mostrando que não andam muito felizes com o rumo que as coisas estão indo por lá, e resolveram mostrar a direção certa... Bem... Do jeito deles.
De maneira similar, grande parte do nosso "panteão" tupi (do qual eu pelo menos só conheço o Tupã) também pode ter sido assimilado em alguma nota de rodapé no elenco Atzlánti (que por si só já são bem nota de rodapé também). Ainda assim, não vejo nenhum problema indígena (além do já carimbadaço conflito com os madeireiros, grileiros e outros -eiros brancos na Amazônia) que possa atingir proporções mais "divinas" ao escopo de Scion.
Ainda no orkut, cheguei a cogitar a hipótese de que talvez as enchentes e deslizamentos recentes no RJ fossem decorrentes de mexidas dos Titãs no clima do planeta. Bem provável, mas acho que esbarra na problemática de ser algo "grande demais" para uns 99% dos Scion, pelo menos abordando as soluções diretas (ou seja, enfiar o dedo na cara do Titã e fazê-lo parar de zonear com o clima. Claro, depois alguns milhares de pontos de dano trocados entre os dois lados).
Todo esse raciocínio me lembra bastante uma parte de Dresden Files RPG, em que o livro sugere meios de como "ter uma idéia" sobre algo ocorrido que possa vir a ter uma interpretação mais mágica. Creio que tenhamos material de sobra a ser examinado, já que temos um país com uma história bastante agitada, não só no campo político. Também temos várias pessoas influentes no exterior, atletas ou não, cujas origens poderiam ser facilmente remetida a alguma faísca de grandeza divina. Como exemplo no orkut, citei que, na minha opinião, a Fergie (vocalista do Black Eyed Peas) é o modelo do que creio vir a ser uma Heréu de Erzulie (latina, bem sucedida, respeitada pelo trabalho, meio desmiolada, vive viajando para lutar em diferentes pontos, e bom... Dona de dotes físicos que dispensam comentários).
E problemas também são o que não faltam no Brasil. Desde a corrupção governamental e generalizada pela população, à violência e crime organizado nas regiões mais pobres (o que me faz pensar sobre os serial killers do Centro Oeste e Nordeste poderem ser de repente cultistas titânicos "disfarçados"), sem contar os inúmeros conflitos de esteriótipos raciais que temos oriundos de nossa incrível miscigenação. Os EUA se orgulham de ter várias nações integrando o país. É legal, mas acho que lá as coisas são meio setorizadas. Bairro latino, bairro judeu, bairro chinês, etc. Aqui, você pode ter o Sr. Nakamura que é casado com a Constanza, que veio do Chile, e ambos são vizinhos do Pedro, afrobrasileiro de porte físico imenso, mas que namora a Teresa, de descendência italiana e lindos olhos verdes e cabelos louros... E claro, ambos trabalham para o judeu praticante Frederico Kosvich, cuja família veio, na verdade, da Holanda... Ou seja, miscigenção é o que temos aqui. Os EUA (falando tipicamente, pelo menos) têm diversidade racial. Daí, que quer lugar melhor do que esse pra encontrar todos os Heréus de panteões diferentes de uma vez só?
Bom, está bem tarde e não estou em minhas melhores condições mentais também. Assim, que idéias vocês acham que podemos tirar desta nossa "pátria amada idolatrada, salve, salve"?
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