5 de dezembro de 2010

L5R - Fictions Traduzidas: "Cenas do Império"


Double-post com a 2ª mais recente fiction de L5R. Além de motivos acadêmicos de urgência maior, a demora também se deve ao desânimo com as fictions e a recepção delas de modo geral. Não foi se não até a mais recente fiction ("Heroes of the Empire") que voltei a me empolgar. Pra variar, imitando Marvel e DC em seus tempos mais sombrios, a AEG criou uma ameaça bizonha, capaz de destruir o mundo... Mas que será resolvida em míseros dois meses.

Por hoje: "Um trio de vinhetas do Império Esmeralda!" Assim são todas as "Cenas do Império".


Cenas do Império

Por Rusty Priske, Brian Yoon e Shawn Carman
Editado por Fred Wan
Traduzido por “Isawa” Hayashi


A Caçada
Shosuro Toson olhou uma última vez o pacote diante dele. A preocupação estava estampada em sua face e ele coçou a ponta de seu nariz, marcada onde sua máscara se apoiava. Ele preferia desse jeito, pois o lembrava todo o tempo do dever que a máscara trazia consigo.

Toson pegou o papel e o ergueu brevemente sobre uma vela acesa na mesa. Num momento ele já era cinzas. O Escorpião pegou outro pedaço de papel que dobrara num envelope improvisado. Então ele cuidadosamente soprou cada pedaço do agora destruído papel para dentro do envelope, o selou, e o colocou numa pequena caixa abaixo da mesa.

Toson virou sua cabeça levemente, como se ouvisse algo. Ele então recolocou sua máscara e a ajeitou com cuidado, alisando o longo cabelo para trás de sua cabeça. Quando ele finalmente terminou, ficou quieto, olhando para a porta deslizante da câmara.

A porta se abriu e Shosuro Mikado entrou, deslizando a porta para fechá-la atrás dela. Ela deu alguns passos na câmara e se curvou, profundamente. Toson retribuiu a reverência, mas apenas com uma leve inclinação de seu corpo.

“Tenho uma designação para você, Mikado-san.”

Mikado se curvou de novo. “Estou sempre ao seu serviço, Toson-sama.”

“Algum tempo atrás, devido à dificuldade com a besta-deus, um pequeno grupo de Escorpiões, liderado por Shosuro Idaurin, enfrentou os Destruidores. Todos foram mortos, inclusive o Destruidor. Você deve investigar o incidente e seguir o que descobrir, aonde quer que a leve.”

Mikado tentou ler seu daimyo, mas como sempre, era impossível. “Certamente, Toson-sama, mas como sempre, a informação é um meio e um fim. Estou certa de que posso descobrir tudo que preciso saber, pois meu treinamento em tais questões foi bem enfático. Porém, podemos economizar tempo. Há informação que já é sabida? Minha investigação será mais eficiente se não repetir esforços anteriores.”

Toson já estava acostumado com a maneira de falar de Mikado, então ele não disse nada por um momento antes de dizer uma simples palavra. “Pergunte.”

Mikado assentiu. “Você disse que todos foram mortos por um Destruidor, que também morreu. É norma que a morte dessas bestas é um objetivo desejado por si só. Mas, parece que os Destruidores também pensam assim sobre nós. O fato desses grupos terem lutado, resultando em seus fins, não deve surpreender, o que me diz que algo está faltando na narração do evento.”

“O ataque pode não ter sido um encontro randômico. Uma das coisas que preciso que investigue é que o Destruidor já estava procurando pelo grupo de Idaurin.”

Mikado pensou por um momento antes de liberar mais verborragia. “Então precisa haver uma razão pela qual você deva suspeitar de algo. Apesar de todas as suas perícias e forças, Idaurin por si só não era ameaça específica à causa de Kali-ma ou os Destruidores. Se fossem suas perícias com os kamis que o Destruidor estava buscando, então teria escolhido outro, alguém como Yogo Reiko por exemplo, que deveria ser considerada de perícia maior. Ainda assim, foi um grupo — não apenas Idaurin — que foi atacado. Quem mais estava no seu grupo?”

“Esta informação será fornecida, mas talvez eu possa nos adiantar alguns passos. Creio que foram alvejados devido a um item em posse deles. Ele estava sendo transportado por ordens minhas e desejo descobrir se os Destruidores sabiam que eles o tinham. Preciso saber se temos um vazamento de informação ou se os Destruidores foram capazes de sentir o item de alguma maneira.”

Mikado assentiu e pensou de novo. Então ela disse, “E o que era este item?”

Toson mexeu a cabeça. “Esta informação não está disponível a você. Além disso, se for capaz de descobrir o que o item é, preciso que relate-me como o descobriu. Esta informação não deve estar disponível.”

Mikado franziu um pouco. “Entender as motivações sem conhecer o alvo dessas motivações pode ser difícil, mas não impossível. Há um meio de eu examinar o item sem sua natureza ser revelada?”

Toson mexeu sua cabeça. “Esta é a segunda parte de sua designação. O item sumiu do lugar do ataque. Você deve descobrir quem o levou. Você não deve tentar apreender o grupo, nem deve tentar recuperar o item. Apenas confirmar onde está e reportar de volta.”

“Um ataque sem sobreviventes de alguma maneira ainda tem alguém para reclamar os espólios do ataque. As possibilidades são de que haja um sobrevivente previamente desconhecido, alguém observou o conflito, ou alguém chegou ao local após o ataque. Se for este último, então precisamos saber se a pessoa ou pessoas chegaram ao local intencionalmente ou por coincidência.”

“Não há coincidência.”

Mikado assentiu. “Exato. Devo visitar o local? Ou devo verificar os outros itens recuperados do local?”

Toson sorriu debaixo da máscara. “Você soa como uma Kitsuki.”

“Sua repreensão foi anotada. Sem testemunhas não pode haver testemunho. Não peço por evidências. Apenas peço uma indicação de em que direção viajar. Posso oferecer uma observação, Toson-sama?”

“Pode.”

“Embora aprecia a confiança que demonstrou, parece que de fato esta tarefa é importante. Por que apenas eu? Por que não um magistrado?”

“Isto é tudo, Mikado-san. Se você tem mais requerimentos, dirija-os diretamente a mim.”

* * *

Shosuro Mikado se sentou no centro dos itens recuperados do local do ataque. Ela os espalhou ao seu redor para que pudesse vê-los individualmente, embora pudesse por vezes movê-los para que pudesse ver certas combinações deles em certos momentos. Ela passou os dedos por certos itens, virando-o várias vezes. Às vezes ela parecia até mesmo ouvi-los, como se tivessem mensagens secretas dentro deles.

Finalmente, ela reclinou e esfregou sua face contra um pedaço de pano do local. Ela o reconheceu como pertencendo a Bayushi Minoru — um dos mortos.

Ela se sentou e ponderou por um segundo. Um olhar de surpresa cruzou-lhe o semblante antes de falar um único nome, calmamente.

“Kurumi.”

* * * ** * * * * *

Insurgência
“Não há nada que possamos fazer no momento,” Matsu Misato disse calmamente. Ela pôs uma mão sobre os caracteres infelizes em seu manuscrito. “Os números estão simplesmente contra nós e não podemos recorrer a um ataque frontal para destruir esta força inteira.”

“Isto é loucura,” Ikoma Toruken coaxou. Ele pôs as mãos atrás da cabeça e começou a andar parado. A sala se aquietou. Matsu Misato devolveu seu manuscrito à mesa, e Matsu Mikura se reclinou contra a parede e estudou o Ikoma. Toruken parou e respirou fundo. Após um momento ele olhou para a shireikan.

“Perdoe-me. Falei o que não devia.” Continuou Ikoma Toruken.

Misato simplesmente ignorou, escolhendo deixar seu rompante emocional. “Muitas de nossas forças estão estacionadas em outros lugares. O grosso de nossas formas estão com Shigetoshi-sama, combatendo os avanços dos Destruidores no sul. Outro grande regimento viaja com o Shogun, um reforço em seus afazeres.”

“Ninguém disse que ser a Mão Direita do Imperador é uma tarefa fácil,” zombou Matsu Mikura. “Se fosse, o Clã Garça já teria manipulado um meio de conseguir a posição há séculos.”

A piada tirou um sorriso de Misato, mas Toruken simplesmente pareceu desconfortável com sátiras de seus atuais aliados. “Então o que podemos fazer?” ele perguntou, colocando a discussão de volta ao tópico.

“Há muito pouco que podemos fazer,” respondeu Misato. Os mensageiros já estão a caminho dos outros castelos.”

“Bom,” respondeu Toruken. “Continuo a exceder meus limites, Misato-sama, mas quando poderemos esperar reforços?”

“Se o tamanho da incursão for tão grande quanto diz, será algum tempo antes de termos forças suficientes para destruí-los. O inverno está vindo,” disse Misato. “Não há nada mais que eu queira fazer além de destruí-los em sangue e fogo, mas não faz sentido jogar vidas fora.”

“A estação vai desacelerar as criaturas, mas não impedirá sua marcha,” murmurou Toruken. “Elas continuarão a destruir as terras enquanto forem desimpedidas.”

Matsu Mikura sorriu brilhantemente e deu um passo à frente. “Tenho a solução perfeita em mente.”

* * *

A brisa da noite varreu o vilarejo, atingindo em cheio a face exposta. Mikura não se importava. Ela dobrou os lábios num sorriso feroz enquanto apertava o punho na lança em antecipação. O grosso das unidades estacionadas no castelo marchara sob ordens de Misato, deixando apenas um fragmento em casa. O exército esperava acima de Aichi atrás de uma densa linha de árvores pelo ataque vindouro, e Mikura estava à frente.

Ela passou os últimos anos no Mantis. Foi uma série frustrante de respostas a trivialidades diplomáticas, ocultar suas emoções e conter sua língua. Foi um alívio para ela estar de volta ao seu Clã e um conforto finalmente fazer o que amava. O fato era que ela podia muito bem morrer na tentativa apenas pela apreciação do momento. O ímpeto de entrar no combate era quase avassalador, mas Mikura se continha no lugar. A Matsu ansiosa por uma batalha dentro dela estava temperada por uma dedicação igualmente forte ao dever. Ela começaria a lutar apenas na hora em que seu comandante escolhesse.

“Mikura-san,” chamou sua comandanta. Sua voz era pouco mais que um suspiro. Mikura olhou para cima e correu para o lado de sua comandanta.

“O sinal de Toruken-san virá quando for a hora certa,” Misato continuou no mesmo tom. “Pare de se esfregar. Os ashigaru ficarão nervosos.”

“Me desculpe, Misato-sama,” respondeu Mikura e curvou a cabeça. “Vigiarei minhas emoções.”

Um pequeno sorriso cruzou os lábios de Misato. “Entendo como se sente, Mikura. Até eu posso sentir a antecipação no ar. Tomar o campo do inimigo aumentará a moral, mesmo que isso signifique lidar com essas abominações. O incentivo é exatamente o que precisamos agora. Se os números estiverem corretos, temos uma longa guerra pela frente.”

Mikura curvou-se novamente e assumiu seu lugar entre suas irmãs. O tempo passava lentamente. O frio lhe roubava toda a sensação de seu rosto, e ela estava imaginando se seus oponentes eram afetados pelo clima quando o som de um bulbo oco rachou a calma da noite. A flecha voou no ar da direção do vilarejo, o exército inteiro a observava com a ânsia de um predador se lançando sobre o rebanho de sua presa.

Misato pulou em seu corcel num movimento fluido e sacou o yumi em suas mãos. “A hora é agora!” Ela bradou. Ela esporou o cavalo e correu para o vilarejo próximo.

Mikura soltou um brado de batalha ao máximo de seus pulmões e investiu logo atrás de sua comandanta. Ela viu as forças inimigas se aglomerando no vilarejo. Seu fôlego se prendeu na garganta e seus olhos se estatelaram. Como uma só pessoa, a linha de frente caminhou a passos lentos. O Leão sabia o que enfrentaria mas a realidade era chocante. As criaturas mortas-vivas estavam em todo lugar. Elas eram podres, malignas e a antítese de tudo o que ela estimava. Os zumbis pareciam ocupar muito mais que o vilarejo, superando em muito os Leões que tomavam o território. Sua lenta, inexorável marcha parecia ameaçadora sob a luz da lua.

Toruken e seus Vigias se chegaram ao exército do Leão, facilmente superando os zumbis atrás deles. Assim que chegaram às linhas de frente, eles diminuíram o passo de suas montarias e se viraram para enfrentar o inimigo. “Formem linhas e preparem-se para a investida!” Gritou Toruken. “Essas criaturas dementadas se separaram do resto de seu exército! Podemos derrotá-los! Pela honra do Clã Leão!”

Uma chuva de flechas voou sobre a cabeça dos Leões como se pontuasse suas palavras. Misato e seu grupo de arqueiros imediatamente preparou o segundo voleio. Eles eram poucos, pois a doutrina Matsu ensinava os samurais a esmagar seus oponentes mão a mão, mas o benefício tático era imensurável. A essa altura os mortos-vivos à frente da procissão estavam intrigados com as flechas e caíam ao chão.

Os dedos de Mikura se esbranquiçavam enquanto ela apertava o cabo da lâmina. Ela baixou a lâmina para encarar as criaturas Maculadas. Ela soltou o fôlego e emitiu um ensurdecedor kiai.

Ela investiu, e suas irmãs com ela.

* * * * * * * * * *

Inspiração
Apesar da grossa tenda e da pequena fogueira acesa, o frio perfurante do severo inverno preenchia o interior da câmara. Utaku Yu-Pan tentava não notar, mas ela não podia suprimir os tremores periódicos que lhe abatiam e ameaçavam arruinar sua carta. Ela pôs o pincel de lado e pôs sua mão de escrita próxima à chama por um momento, então pegou o pincel e retomou. A fadiga ria dela, como havia feito por dias, semanas, meses… Tanto que ela honestamente não esperava mais se lembrar da sensação de não ter exaustões. Os caracteres pareciam nadar diante de seus olhos, e Yu-Pan se esticou para aproximar a lanterna.

Nada aconteceu.

Ela entendeu o porquê quando sua cabeça se virou por reflexo em direção à lanterna. Seu braço esquerdo se estendia, mas parecia anormalmente curto. O antebraço abaixo do cotovelo simplesmente não estava lá. Havia meramente um toco, amarrado em bandagens que haviam sido tratadas com algum remédio que os shugenjas prepararam mais cedo.

Por fins de continuidade, imaginem a
Yu-Pan sem o braço esquerdo.
Vocês são RPGistas. Vocês conseguem.
Yu-Pan olhou para seu braço, ou o que restava dele, pelo menos, então seu semblante se contorceu numa máscara de raiva mesmo que seus olhos nadassem entre lágrimas que ela se recusava a deixar cair. Ela saltou para frente e esmagou a lanterna com seu meio-braço, mandando-a voando pela tenda onde ela podia muito bem iniciar um incêndio. Yu-Pan achou difícil se importar.

A lanterna nunca caiu. Ela foi pega no ar por dedos impossivelmente rápidos, e então posta cuidadosamente sobre outra mesa. “O mal do desespero lhe atribula, filha de Utaku.”

Yu-Pan olhou neutramente à mulher por um momento. “Tenho ouvido de suas aparições ao acaso pelo acampamento,” ela disse finalmente. “Você acha difícil equilibrar inspirar e incomodar? Eu fico imaginando. E mesmo assim, o que você sabe sobre desespero? O que um ser celestial sabe sobre isso? O que perdeu que a faz tão sábia?”

Matsu Benika ergueu sua mão e olhou para a jade quase ausentemente. “Há coisas que perdemos,” ela disse suavemente. “Talvez mais do que você pense.”

“Sim, mesmo assim, doutrine-me de suas perdas,” Zombou Yu-Pan. “Me convença de que o fardo que carrega é de fato terrível.”

“Este não é o propósito de minha presença aqui,” disse Benika.

“Ilumine-me, então,” disse Yu-Pan sombriamente.

“Você é uma líder de homens, talvez a mulher de mais alta patente nos exércitos do Império inteiro. Você sofreu uma perda terrível, ninguém questiona isso. É agora, nas semanas e meses depois de seu grave ferimento, que será medida por aqueles que buscam sua liderança. Que mensagem enviará a eles?”

Yu-Pan olhou para ela incredulamente. “Você veio aqui… Questionar minha liderança? Duvidar da face que coloco perante meus homens? Por quê? Porque fiquei brava e lancei uma lanterna?”

Benika hesitou. “Pareceu prudente garantir…”

“Você visita Benjiro toda vez que ele quebra algo?” Ela exigiu. “Não, suponho que não. Caso contrário você estaria lá o tempo todo.”

“Há muitas diferenças entre você e Hida Benjiro,” disse Benika. “Creio que compreenda isto muito bem.”

“Por ter sido elevada a um padrão diferente de um homem,” Yu-Pan disse com um sorriso irrisório. “Esperaria que entendesse isso melhor, do que todas as pessoas.”

“Pode torcer minhas palavras para servir a qualquer propósito que deseje,” disse Benika, “mas em seu coração você entende a verdade delas.” Ela pausou. “Posso ajudá-la com a perda de seu braço, se for de seu desejo.”

Yu-Pan olhou para cima rapidamente. “O que quer dizer?”

“Sou abençoada pelo Sol de Jade, e até certo ponto tenho permissão de abençoar outros que sejam dignos. Você é digna. Posso dividir a bênção com você para aliviar sua perda, se for de seu desejo.” Ela pausou. “Há… Custos.”

Yu-Pan se sentou quieta por vários minutos. “Você se lembra de quando nos encontramos, antes de tudo isso? Foi durante a marcha do Khan, em algum lugar das províncias Ikoma, creio.” Ela mexeu a cabeça. “Apesar do frio e da confusão, você dançava no campo de batalha com gatos enormes como algo impróprio. Você era um pesadelo encarnado, gargalhando e matando tudo em seu caminho. Você era tão cheia de vida.” Ela inclinou a cabeça para o lado. “Você ainda é a mesma mulher?”

Benika hesitou. “Eu não sei.”

“Então a resposta é não,” disse Yu-Pan firmemente. “Jurei servir à Imperatriz e meu Khan, e o farei sem reservas ou arrependimento. Se aceitar sua bênção serei forçada a reservar outra coisa? Serei capaz de me dedicar totalmente, sem me preocupar com quais leis regem seu comportamento? Não farei tal coisa. Poder eu posso ganhar, mas ao custo de meu dever?” Ela meneou a cabeça. “Nunca.”

Benika sorriu levemente. “Muito bem, então. Lhe desejarei uma boa noite.”
__________
Fiction original em: Site oficial
Cartas hospedadas em: L5R Search.com

3 comentários :

  1. Ae Hayashi, vc podia entrar em contato com a RetroPunk e ver se eles não tem interesse em traduzir L5R... vc se tornaria o tradutor oficial do cenário no país!

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  2. Acabei de passar no site deles, e, sinceramente, não achei nenhuma opção de contato. Acho q esse é o tipo de coisa a ser discutida por e-mail, e não postada nos orkuts ou fóruns da vida. Afinal de contas, pode estragar a surpresa do impacto da notícia: "Retropunk + AEG!".

    Me coloco à total disposição de trabalhar a sério com a idéia, mas o q me preocupa é q L5R nem de longe é Indie, me parece meio fora dos interesses da RP. Além do mais, L5R corre sincero risco de ser um fiasco editorial tremendo no Brasil. Novamente, não estou jogando água na fogueira, só alertando q não é q ninguém não tenha pensado na idéia antes. Ela só não é tão fácil assim de ver realizada.

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  3. Pelo que soube, a AEG tem uma política um tanto quanto carrasca no que tange o L5R. São muitas exigências que se tornam impraticáveis e até mesmo inviáveis no mercado brasileiro. A Devir e a Jambo "tentaram" trazer o jogo para o Brasil e não deu certo. A Retropunk até agora trabalha com os RPG mais "abertos", indies como já destacou. Por exemplo "Eclipse Phase" tem licença Aberta, podendo ser produzido qualquer tipo de suplimento ou distribuição usando o cenário e regras e o rastro de Cthulhu segue mais ou menos isso também.

    Portanto, acho difícil L5R no Brasil. Mais fácil o governo baixar a carga tributária sobre jogos de videogame e tabuleiro...

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